As relações sociais e de poder na Baixa Idade Média portuguesa: uma análise testamentária sobre a representação da morte dos últimos reis afonsinos (séc. XIV)
DOI:
https://doi.org/10.9771/rvh.v9i1.48042Palabras clave:
Morte, Idade Média, PoderResumen
No Medievo, a morte possui um estatuto jurídico, uma personalidade. Ao mesmo tempo, o fenômeno encontra-se inserido num processo cultural, fruto das relações sociais e de poder. Neste artigo, refletiremos sobre o aparato teórico-metodológico no tratamento do tema e apresentaremos os êxitos e as dificuldades sobre os debates a respeito do Poder e da Historiografia sobre a Morte na Idade Média. Para exemplificar como o fenômeno encontra-se inserido nas relações sociais e de poder, discutiremos a concepção de morte dos quatro últimos reis Portugueses pertencentes a dinastia Afonsina e como as expressões das últimas vontades dos monarcas legitimaram o seu papel perante o estrato social. Analisaremos o período compreendido entre o reinado de D. Dinis à Fernando I, cujos óbitos aconteceram respectivamente em 1325 e 1383.
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