Reconstrução do passado e influência midiática: o século XIX pela narrativa de Bioshock Infinite
DOI:
https://doi.org/10.9771/rvh.v9i2.48022Palabras clave:
Reconstrução do Passado, Cultura da Mídia, Jogos EletrônicosResumen
A noção de passado é comumente vista como o axioma para a produção histórica. Contudo, basta apenas uma análise mais aprofundada que podemos descobrir alguns problemas acerca de sua existência objetiva (COLLINGWOOD, 1928). Talvez a sua maior inquietação é o fato de que as realidades anteriores à nossa só são acessíveis pelo nosso presente, isto é, apenas existem no momento em que são construídas (LOWENTHAL, 1998). Em tal perspectiva, como podemos pensar a reconstrução do passado frente ao advento do computador (DE CERTAU, 2012); a interatividade (CHARTIER, 2010) e a hipercomunicação (GUMBRECHT, 2015)? Partindo de tal problemática, propomos uma análise de como a narrativa do jogo eletrônico Bioshock Infinite (2013) realiza sua (re)construção histórica sendo ambientado no século XIX, além de avaliar seu impacto e influência midiática (KELLNER, 2001).
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Citas
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