Entre a ficção e a realidade em How to get away with murder: uma análise acerca da justiça restaurativa e a vitimologia em She hate us
DOI:
https://doi.org/10.9771/rppgd.v30i2.42303Resumo
A ideia central deste estudo científico é debater acerca da realidade do processo penal tradicional e sua relação com o atendimento das necessidades da vítima consagrando a justiça restaurativa como uma poderosa ferramenta que contribui para a atuação da vítima de forma mais participativa durante o processo penal, assegurando que a mesma tenha voz e vez. Este artigo utilizou-se como metodologia a bibliográfica, fazendo uso de doutrinas, artigos, dissertações, com estudo de caso de um episódio televisivo. Esse trabalho foi dividido em três tópicos, no primeiro a participação da vítima no atual processo penal e como as suas necessidades são levadas à subsidiariedade. No segundo foi abordado a aplicação da justiça restaurativa como um mecanismo de empoderamento da vítima. E, por fim, foi feito uma análise no terceiro tópico do contraste entre justiça tradicional e justiça restaurativa apresentado no décimo primeiro episódio da segunda temporada de How To Get Away With Murder. Concluindo-se que a justiça restaurativa pode ser considerada uma forte ferramenta capaz de assegurar a vítima um ambiente favorável para que expresse suas necessidades e traumas advindos do fato criminoso e, se desejar, manifeste um possível comportamento que o agressor poderia realizar para amenizar ou até mesmo solucionar os danos gerados.Downloads
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