Pra frente o pior: corpo e dramaturgia em negociação
DOI :
https://doi.org/10.9771/rr.v1i36.38085Mots-clés :
Artes do corpo, Dramaturgia da negociação, Cena-não-cena, Ação intransitiva, Devir-comunidade.Résumé
Estudo da dramaturgia do corpo no espetáculo Pra Frente o Pior (2016), Inquieta Cia. (Fortaleza/CE), nomeada durante seu processo de criação como dramaturgia da negociação. O texto observa o interesse do grupo pelo programa performativo enquanto acompanha o seu traslado do campo da performance ao da cena-não-cena (FABIÃO, 2013). Assim, desenvolve uma análise da ação (drama) em situação não-dramática para dela extrair seu caráter intransitivo. Através da assim chamada negociação, investiga os modos pelos quais um coletivo de/em criação pode devir comunidade, conceito que apreende das obras de George Bataille (1943), Jean-Luc Nancy (2016) e Maurice Blanchot (2013). Pra Frente o Pior estabelece tramas insuspeitas com a obra homônima de Samuel Beckett (1983) permitindo a este artigo refletir sobre o nosso devir-comunidade, os moveres coletivos hoje, questão premente de ser enfrentada na biopolítica neoliberal vigente. Nesta suposta dramaturgia social do fim, “seguir adiante” é a questão que nos move.Téléchargements
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Publiée
2021-09-29
Comment citer
Cardoso, T. C. R., & Campos, A. B. S. (2021). Pra frente o pior: corpo e dramaturgia em negociação. Repertório, 1(36). https://doi.org/10.9771/rr.v1i36.38085
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