A paisagem como rede de dramaturgias
DOI:
https://doi.org/10.9771/rr.v1i36.38115Palabras clave:
Paisagem. Dramaturgia. Encenação. Cidade. Espetáculo.Resumen
O presente artigo se dedica a examinar a noção de paisagem sob diferentes perspectivas e os modos de compreendê-la como dramaturgia nas artes da cena. A paisagem, tradicionalmente associada àquilo que o olhar humano é capaz de abarcar, tem mobilizado especial interesse na contemporaneidade, especialmente por possibilitar um modo de pensar a complexidade e multidimensionalidade dos fenômenos sociais do nosso tempo. Nesse sentido, configura-se como um conceito operatório na análise de parte da produção teatral brasileira contemporânea que, de modo acentuado desde a década de 1990, se interessa por um diálogo composicional fora do edifício teatral institucionalizado, ou seja, dirige-se ao mundo a céu aberto. As reflexões são tecidas tomando como exemplo algumas encenações, tais como Bom Retiro 958m (2012), Dias Felizes (1993), BR-3 (2006) e recorre aos estudos de pesquisadores como Besse (2014), Cauquelin (2007), Dias (2010) e Ingold (2015). Ao refletir sobre a paisagem como representação cultural, obra coletiva das sociedades, sua dimensão morfológica, seu sentido de experiência e como projeto, o estudo evidencia um complexo sistema de materiais, textos e sentidos que, aos olhos e interesses de um encenador, pode ser tomado como uma rede de dramaturgias em permanente interação e transformação.Descargas
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Publicado
2021-09-29
Cómo citar
Wilker, F. . (2021). A paisagem como rede de dramaturgias. Repertório, 1(36). https://doi.org/10.9771/rr.v1i36.38115
Número
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EM FOCO
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