Micropolíticas do sensível, corporeidade e clínica
DOI:
https://doi.org/10.9771/r.v1i32.26580Palavras-chave:
Clínica, Corporeidade, Micropolítica, Sensível, Práticas SomáticasResumo
Situando a clínica como plano de interface entre psicoterapia, filosofia, dança e práticas somáticas, este trabalho pesquisa a criação de micropolíticas do sensível, como um possível desvio às forças de captura dos fluxos dos corpos no capitalismo. Objetiva-se compreender de que maneira os encontros na clínica mobilizam realidades invisíveis e indizíveis, e como podem estar engajados na produção micro sensível de novas sensibilidades e novos desejos. Este trabalho busca cartografar os movimentos que possibilitam a ampliação do cuidado, através da experiência somática do terapeuta, e suas implicações na relação entre corpos. Para tanto, serão trazidos relatos e fotos de um grupo de alunos de Psicologia, produzidos a partir de uma experiência com uma oficina de Body-Mind Centering®. Esta prática foi orientada por uma educadora somática certificada, convidada a contribuir com o processo formativo dos alunos em uma abordagem transdisciplinar da clínica. Interessa pôr em relevo, em articulação com as experiências circunscritas, as relações sutis e cambiantes entre corporeidade e subjetividade, evidenciando o corpo em seu aspecto sensível como território de novos possíveis. Pretende-se com isto, pensar uma corporeidade dançante para a clínica, no intuito de fazer frente aos regimes instituídos e massificados de sensibilidades, tomando-a enquanto prática experiencial de devires mútuos, entre terapeuta e paciente, e de criação de novos modos de existências.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os/as usuários/as poderão ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir os textos integralmente desde que sejam claramente mencionadas as referências aos/às autores/as e à Revista Repertório. A utilização dos textos em outros modos depende da aprovação dos/as autores/as e deste periódico.
Os conteúdos emitidos em textos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus/suas autores/as e não refletem necessariamente as opiniões da Revista Repertório.