Obscena em cena: gestualidade, gênero, sexualidade e transprogramação na performance "Maminha"
DOI:
https://doi.org/10.9771/r.v1i32.26411Palavras-chave:
performance, maminha, gestos obscenos,Resumo
Ivana Chastinet faleceu no dia 8 de agosto de 2017 em decorrência de uma metástase causada por um câncer que começou nos seios e quase percorreu todo o seu corpo. O corpo foi a base de seus trabalhos criativos e seu próprio objeto de pesquisa. O câncer que lhe tirou a vida foi estímulo para ela continuar resistindo em finalizar sua pesquisa de Mestrado, intitulada “Obscena em cena: gestualidade, gênero, sexualidade e transprogramação na performance ‘Maminha’”, junto ao Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação da Professora Doutora Suzana Martins e com bolsa de estudos da Capes.
Mas, quis o corpo, a matéria, que Ivana parasse por ali o que havia dado início. Um início consistente e que pode servir de base para futuras pesquisas e desdobramentos outros. Mas, era também seu desejo que o pouco que ela deixou escrito fosse disponibilizado e compartilhado para que, de alguma forma, ela continuasse reverberando entre nós e no campo da pesquisa, como uma possibilidade de se fazer viva; como uma prestação de contas a toda colaboração, toda companhia que ela teve durante todo esse tempo.
Assim, o que é publicado aqui é uma homenagem da revista Repertório a essa artista-ativista que tanto nos ensinou. O texto foi organizado por Marcelo Sousa Brito, seu amigo pessoal, a partir de um arquivo deixado por ela. Resolvemos publicar assim, como se fosse uma mini dissertação, incluindo os agradecimentos e valorizando questões e conceitos levantados por Chastinet como corpo cênico e transprogramação, a partir de uma prática criativa – a performance “Maminha” – e de suas inquietações sobre temas ligados a gênero e sexualidade como códigos geradores de gestos obscenos, antes, durante e depois da cena.
A revista Repertório rende, com a publicação desse texto, uma homenagem a essa artista-ativista, que lutou até o último segundo para se manter viva nos campos da arte e do ativismo e que, para nós, estará sempre abrindo caminhos!
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