Linguagem não binária em Pet, de Akwaeke Emezi
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i20.54693Resumo
O livro de Akwaeke Emezi, Pet, é sua segunda obra a chegar ao Brasil. Uma ficção infantojuvenil sobre uma utopia em que pessoas violentas e abusadoras eram tidas como monstros e, por isso, foram isoladas da sociedade graças aos anjos. Um mundo onde Chimia, uma adolescente trans que se comunica principalmente por língua de sinais, pode ter vida pacata – o que muda quando, do quadro de sua mãe sai um anjo, como se apresenta Pet. É elu quem a fará se questionar se a nova Lucille de fato está livre de monstros e, mais tarde, quem leva a cidade a questionar a abordagem escolhida até então para com monstros. Pet brinca com o imaginário infantojuvenil e apresenta linguagem não binária – diferente do livro anterior, Água Doce. Essa resenha se propõe a pensar o que significa a escolha por uma outra linguagem na obra e para quem o lê na esperança de, um dia, poder viver essa realidade também.
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