Prostituição em Amsterdã
regulação e dinâmicas de gênero no Red Light District
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i18.50152Resumo
Neste artigo discuto a prostituição em Amsterdã a partir de duas dimensões: a regulação do trabalho sexual e a questão de gênero no contexto da prostituição. Embora a prostituição seja regulamentada na Holanda, mostro como o estigma ainda é um obstáculo para que as trabalhadoras sexuais se registrem como tais perante as autoridades, bem como alguns conflitos no bairro. Em seguida, analiso o cotidiano de trabalho nas vitrines que caracterizam o Red Light District, as estratégias utilizadas pelas prostitutas para atrair clientes e a relação com os turistas. Por fim, questiono as ideias de liberalismo e progressivismo vinculadas a Amsterdã, evidenciando a ausência de trabalhadores sexuais masculinos nas vitrines. Isso revela uma dinâmica de gênero pautada nas diferentes formas como se espera que homens e mulheres exerçam suas sexualidades.
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Copyright (c) 2022 João Soares Pena
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