LUTA DE CLASSES, TRABALHO DOCENTE E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v5i2.9698Palavras-chave:
Pós-modernismo, pedagogia histórico-crítica, estado de São Paulo, educação.Resumo
Nosso objetivo de fundamentar a tese segundo a qual os embates pedagógicos constituem uma expressão da luta de classes na educação escolar nos remete à análise da influência das pedagogias do “aprender a aprender” na rede oficial de ensino do estado de São Paulo e o quanto tais pedagogias contribuem para descaracterizar o trabalho docente e a própria instituição escolar. Observamos que no caso em questão há uma imposição da orientação pedagógica que ocorre acompanhada de uma reestruturação político-administrativa que fortalece os mecanismos de coação e de mando na rede estadual de ensino, imposição esta que impacta negativamente as condições de trabalho e estimula a alienação do trabalho docente, favorecendo o crescimento de doenças profissionais. Ao identificar nas pedagogias do “aprender a aprender” o objetivo de adaptar os indivíduos à sociedade de classes, explicitamos os fundamentos teórico-metodológicos da pedagogia histórico-crítica como contraponto.
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