Teleologia e História

Autores

  • Artur Bispo Santos Neto Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v3i1.9498

Palavras-chave:

Filosofia da história, Ontologia, Trabalho, Causalidade, Necessidade.

Resumo

Considerando que a fetichização da ratio e a fetichização da empiria conduzem ao desenvolvimento de uma habitual ternura pelas coisas suprassensíveis e pelas coisas sensíveis, o presente artigo tem como ponto de partida a crítica lukacsiana à noção de história que perpassa a filosofia da história e como esta acaba repercutindo no interior do próprio marxismo de feição dogmática e revisionista, à proporção que tenta confirmar a existência de uma determinação mecanicista ou de uma conexão necessária no desenvolvimento da história. A predominância da teleologia, enquanto categoria fundamental na fetichização da história pela concepção idealista, exprime o amálgama hierárquico de supervalorização do lógico em detrimento do ontológico. No decorrer deste texto, afirmamos que na teoria marxiana inexiste qualquer possibilidade de afirmação da teleologia na sociedade e na natureza e que tão somente no trabalho, enquanto critério de toda práxis social, subsiste uma verdadeira relação dialética entre teleologia e causalidade.

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Biografia do Autor

Artur Bispo Santos Neto, Universidade Federal de Alagoas

Professor do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Alagoas, leciona as disciplinas: Tópicos sobre o pensamento marxista contemporâneo, Estética, Filosofia contemporânea. Desenvolve projeto de pesquisa acerca do pensamento de G. Lukács, com enfâse na relação entre estética e ontologia.

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Publicado

2011-05-30

Como Citar

Santos Neto, A. B. (2011). Teleologia e História. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 3(1), 115–127. https://doi.org/10.9771/gmed.v3i1.9498