CRÍTICA À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL: TESES E ANTÍTESES SOBRE A EDUCAÇÃO DOS TRABALHADORES NO INÍCIO DO SÉCULO XXI

Autores

  • Joelma de Oliveira Albuquerque Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v3i2.9462

Palavras-chave:

Epistemologia, Educação do Campo, formação humana, base técnica e científica do trabalho, transição.

Resumo

A presente tese se refere à problemática mais geral da formação humana, em particular a formação dos trabalhadores do campo no início do século XXI - um período pré-revolucionário. O objeto da crítica foram 433 teses e dissertações produzidas entre 1987 e 2009 que abordam a problemática da educação no meio rural no Brasil. Questionamos sobre os fundamentos gnosiológicos e ontológicos relacionados à teoria do conhecimento, educacional e pedagógica das teses e dissertações acerca da educação no meio rural no Brasil, e quais limites e possibilidades apresentam para a formação da classe trabalhadora neste período histórico de transição a outro modo de produção. O objetivo foi desenvolver uma análise crítica de teses e dissertações sobre a educação no meio rural no Brasil, no que diz respeito às teorias do conhecimento, educacional e pedagógica sobre a qual estão assentadas, apontando antíteses sobre tendências para a educação dos trabalhadores no processo de transição a outro modo de produção, especialmente no que diz respeito à base técnica e científica do trabalho. A crítica se pautou nas hipóteses: a) a produção científica em Educação do Campo no Brasil apresenta como base técnica e científica dimensões idealizadas do real, desconsiderando as características do modo de produção, do grau de desenvolvimento das forças produtivas, das relações de produção, da base técnica e científica do trabalho, o que entrava o desenvolvimento teórico sobre a Educação do Campo. b) a produção do conhecimento em Educação do Campo no Brasil apresenta antíteses a partir das quais é possível identificar contribuições significativas acerca da necessidade e possibilidade da base técnica e científica do trabalho como um eixo para a educação dos trabalhadores no processo de transição a outro modo de produção. Defendemos que o aspecto estruturante de uma proposta educacional para a classe trabalhadora em luta que almeja a transformação social radical para além do capital se relaciona com a educação escolarizada de acesso a todos, centrada na apropriação da base técnica e científica do trabalho e das relações sociais que o determinam.

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Biografia do Autor

Joelma de Oliveira Albuquerque, Universidade Federal de Alagoas

Professora da Universidade Federeal de Alagoas - Campus Arapiraca, Curso de Educação Física Licenciatura.Coordenadora do Grupo LEPEL/UFAL (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer).Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas -SP, área de concentração Filosofia e História da Educação.

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Publicado

2012-06-22

Como Citar

Albuquerque, J. de O. (2012). CRÍTICA À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL: TESES E ANTÍTESES SOBRE A EDUCAÇÃO DOS TRABALHADORES NO INÍCIO DO SÉCULO XXI. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 3(2), 144. https://doi.org/10.9771/gmed.v3i2.9462

Edição

Seção

Teses e Dissertaçoes: Resumos