A internacionalização da extrema-direita brasileira na Guerra Fria: do movimento secundarista anti-Goulart à Liga Mundial Anticomunista (o nexo Clace-Sepes, 1962-1977)
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v16i1.59556Palavras-chave:
Sociedade de Estudos Interamericanos, Centro Latinoamericano de Coordenação Estudantil, Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, Sociedade de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais, Liga Mundial Anticomunista da JuventudeResumo
Questionando o bolsonarismo como primeiro exemplo de extrema-direita internacionalizada, o artigo apresenta organizações anticomunistas pioneiras na internacionalização do ultrarreacionarismo brasileiro. Reconstitui a ação de veteranos e secundaristas na conspiração anti-Goulart, no pré-1964, centrando-se no profissional da espionagem Wladimir Lodygensky, na Sociedade de Estudos Interamericanos, no seu braço estudantil e seus nexos com o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais. Apresenta como ex-dirigentes clacistas estruturaram, desde 1971, a Sociedade de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais, filiando-a à Liga Mundial Anticomunista. Ampara-se na produção historiográfica, bem como nos arquivos do Serviço Nacional de Informações.
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