A arte de Banksy e a crítica à indústria cultural do capitalismo tardio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v16i1.55643

Palavras-chave:

Banksy, Realismo Capitalista, Capitalismo Tardio, Industria cultural, Resistência artística

Resumo

Este artigo explora a arte de Banksy como uma ação de crítica ao realismo capitalista e à indústria cultural hegemônica, a partir de temas como consumismo e desigualdade social. Com base nos conceitos de realismo capitalista, de Mark Fisher, e de indústria cultural, de Theodor Adorno e Max Horkheimer, enfatizamos a importância da arte de Banksy na crítica ao Capitalista Tardio enquanto ação de resistência artística e promotora de reflexão na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Diogo Silva, Universidade Salgado de Oliveira (Universo)

Doutor em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira (PPGH-Universo). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5248383186264996. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4350-0967. E-mail: profdiogo.psilva@gmail.com

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Publicado

2024-05-30

Como Citar

Pereira da Silva, D. (2024). A arte de Banksy e a crítica à indústria cultural do capitalismo tardio: . Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 16(1), 859–875. https://doi.org/10.9771/gmed.v16i1.55643