Novo ensino médio: feito à imagem e semelhança para a acumulação flexível do capital

Autores

  • Flavio Eduardo Mazetto Secretaria Estadual de Educação de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v15i2.54649

Palavras-chave:

Reforma do Ensino Médio, Flexibilização, Educação Flexível, Neoliberalismo, Pedagogia das Competências

Resumo

O presente trabalho versa sobre a Reforma do Ensino Médio na sua formatação curricular, investigando o material didático elaborado pela Secretaria de Educação de São Paulo (MAPPAs). Demonstraremos que o Novo Ensino Médio é uma forma encontrada, pelas frações burguesas adeptas da flexibilização, para capturar a subjetividade do aluno e conformá-la na ótica do neoliberalismo, propugnando como solução para a crise social a adaptabilidade do ser social. Trata-se de um “engajamento de manipulação” que se consolida com a reforma, mas que vem sendo inserido na educação brasileira desde a implantação da pedagogia das competências. Desta forma, não basta a revogação da Reforma, mas um processo contínuo de luta para superar a submissão da educação à lógica de acumulação do capital.

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Biografia do Autor

Flavio Eduardo Mazetto, Secretaria Estadual de Educação de São Paulo

Pós graduação em Gestão Pública e Sociedade (UNIFAL). Graduado em Ciências Sociais (PUC-Campinas). Professor de Ensino Médio da Secretaria Estadual de São Paulo. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2511373389083670. Orcid: https://orcid.org/0009-0007-3921-7476. E-mail: flaviomazz@gmail.com

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Publicado

2023-10-29

Como Citar

Mazetto, F. E. (2023). Novo ensino médio: feito à imagem e semelhança para a acumulação flexível do capital. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 15(2), 57–77. https://doi.org/10.9771/gmed.v15i2.54649