A luta de classes e a produção do ser social: as lutas sociais como trabalho socialmente necessário
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v15i3.53667Palavras-chave:
Trabalho, Trabalho Socialmente Necessário, Auto-organização, Formação Humana, Lutas SociaisResumo
O objetivo deste trabalho é compreender as lutas sociais como necessidade humana de produção do ser social. Através de uma reflexão exploratória e descritiva, argumentamos sobre a gênese do ser social que produz a vida através do trabalho e que a partir das contradições originadas na propriedade privada dos meios de produção, constituiu a divisão em classes sociais que se confrontam no antagonismo existente entre os interesses das classes em disputa. A partir desta base, argumentamos que o trabalho socialmente necessário e as organizações coletivas da luta social são interdependentes: é a organização coletiva que poderá eliminar com a apropriação privada do trabalho, ao tempo em que as lutas coletivas da classe se constituem em trabalho socialmente necessário.
Downloads
Referências
CALDART, R. Caminhos para Transformação da Escola: reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
FERREIRA, P. T, G. O Trabalho Socialmente Necessário de Marx a Pistrak: considerações sobre a essência social do trabalho. Texto apresentado à disciplina Escola e Pedagogia Socialista. Florianópolis: UFSC, 2021. 14 pgs. Não publicado.
FREITAS, L. C. Apresentação da edição brasileira. In: SHULGIN, V. Fundamento da Educação Social. São Paulo: Expressão Popular, 2021.
FRIGOTTO, G. Escola e trabalho numa perspectiva histórica: contradições e controvérsias. SÍSIFO – Revista de Ciências da Educação. Lisboa: n.09, maio/agosto 2009.
GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 4ª ed. 1982.
HOBSBAWM, E. Mundos do Trabalho: novos estudos sobre história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, 5ª ed.
KONDER, L. O que é Dialética. São Paulo: Brasiliense, 1981.
LEONTIEV, A. N. Actividad, conciencia y personalidad. Havana: Pueblo y educacion, 1983.
MACHADO, V. S. Construção da Coletividade no Processo Educativo: Turma Especial de Medicina Veterinária PRONERA/UFPEL. 2013. Orientação: Conceição Paludo. Dissertação: Mestrado em Educação, UFPel, 2013.
MAKARENKO, A. S. La colectividad y la educación de la personalidad. Traduzido do Russo por Castul Pérez. Editorial Progresso: Moscú, 1977.
MAKARENKO, A. S. Problemas da educação Escolar. Moscou: Editorial Progresso, 1982.
MARX, K. O Capital. Livro 1- Crítica da economia política: o processo de produção do capital. 2ª ed. Boitempo Editorial, 2017.
MARX, K. Trabalho Assalariado e Capital & salário, preço e lucro. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista, 1848. Porto Alegre: L&PM, 2009.
MÉSZÁROS, I. Teoria da Alienação em Marx. São Paulo: Boitempo, 2006.
RUBIN, I. I. A Teoria Marxista do Valor. São Paulo: Polis, 1987. 293 p. (Coleção Teoria e História).
PISTRAK, M. M. Fundamentos da Escola do Trabalho. Tradução de Luiz Carlos de Freitas. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8.ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
SHULGIN, V. Rumo ao politecnismo. Tradução de Alexey Lazarev e Luiz Carlos de Freitas. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
SHULGIN, V. Fundamento da Educação Social. Tradução de Natalya Pavlova e Luiz Carlos de Freitas. São Paulo: Expressão Popular, 2021.
SUCHODOLSKI, B. Teoria marxista da educação. vol. 3. Lisboa: Editorial Estampa, 1976.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 3v.
TROTSKY, L. Questões do Modo de Vida. A moral deles e a nossa. São Paulo: Editora Sundermann, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Germinal: marxismo e educação em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autoras e autores que publicam na revista Germinal: marxismo e educação em debate concordam com os seguintes termos:
- Mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).