O Jongo e a centralidade do trabalho

Autores

  • Jose Geraldo da Costa Fundação Educacional de Volta Redonda

Palavras-chave:

Jongo, Escravos, Escravas, Trabalho, Resistência

Resumo

Nesse artigo analisaremos a dança do Jongo, também conhecida como Caxambu, mediante reflexões de como o trabalho, enquanto atividade produtiva e transformadora, a partir das heranças culturais e religiosas africanas foi determinante na sua organização, que se constituiu em importante estratégia de resistência de negros e negras escravos no Vale do Paraíba. No pós-abolição muitos jongueiros e jongueiras migraram para municípios como o Rio de Janeiro. As suas práticas religiosas e culturais influenciaram seus cotidianos. A fim de desenvolvermos nossas reflexões teremos como referências análises de bibliografia especializada, letras de pontos ou canções de jongos preservadas nas comunidades jongueiras e depoimentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jose Geraldo da Costa, Fundação Educacional de Volta Redonda

Professor de História da Fundação Educacional de Volta Redonda. Coordenador do Coletivo Jongo di Volta. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0302298407145133. E-mail: jongosereno@gmail.com

Referências

ENGELS FRIEDERICH. (2006). O PAPEL DO TRABALHO NA TRANSFORMAÇÃO DO MACACO EM HOMEM (1876). Revista Trabalho Necessário, 4(4). https://doi.org/10.22409/tn.4i4.p4603

GOMES LAURNTINO. Escravidão: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. Volume 1- 1. Ed. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019.

IPHAN. Jongo no Sudeste. Brasília, DF: Iphan, 2007.

LARA SILVIA HUNOLD, PACHECO GUSTAVO (Org). Memória do Jongo. As gravações Históricas de Stanley J. Stein. Vassouras, 1949. Rio de Janeiro: Folha Seca, Campinas, SP: CECULT, 2007.

LOPES NEI. O Negro no Rio de Janeiro e sua Tradição Musical. Rio de Janeiro: PALLAS-Editora Distribuidora Ltda., 1992

MARX KARL. Manuscritos Econômico-Filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1964

SANTOS, JOEL RUFINO DOS. A escravidão no Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 2013. (Como eu ensino).

SALLES RICARDO. E o Vale era o escravo. Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

Canta um Ponto-Jongo de Pinheiral. Disponível https://www.youtube.com/watch?v=PrVNdBm7f50. Acesso em: 05-Maio-2022.

Downloads

Publicado

2022-10-07

Como Citar

da Costa, J. G. (2022). O Jongo e a centralidade do trabalho. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 14(2), 131–145. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49867