A construção do negro enquanto um não-ser na Modernidade: a fábrica de sujeitos raciais e suas implicações para as engrenagens do capitalismo no ontem e no hoje

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v14i2.49502

Palavras-chave:

Capitalismo, Sujeito racial, Não-ser, Racismo, Classismo

Resumo

O presente texto visa analisar a edificação histórico-social do ser negro enquanto um outro na modernidade, cuja condição socioeconômica e simbólica foi mantida, ainda que redesenhada, no âmago das sociedades capitalistas historicamente racializadas. Falamos de uma condição de não-ser, de sujeito-mercadoria desumanizado pela gênese do mundo colonial e o parto duplo do capitalismo e da escravidão racial. Buscamos trabalhar duas hipóteses apresentadas ao longo do escrito: a primeira, voltada para o referido caráter dúplice da experiência negra; a segunda, por sua vez infere que a fabricação dos sujeitos raciais foi e é o meio por onde o não-ser negro é recriado como condição estrutural da dialética capitalista.

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Biografia do Autor

Guilherme Pessoa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Graduando em Ciências Sociais (UFRRJ). Pesquisador no Grupo de Estudos e Pesquisas de Pensamento e Intelectuais (GEPPI-UFRRJ). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6228805278428336

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Publicado

2022-10-07

Como Citar

Pessoa, G. (2022). A construção do negro enquanto um não-ser na Modernidade: a fábrica de sujeitos raciais e suas implicações para as engrenagens do capitalismo no ontem e no hoje. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 14(2), 107–130. https://doi.org/10.9771/gmed.v14i2.49502