Os rumos da educação em questão: da “hegemonia às avessas” à crise de hegemonia
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v12i1.34757Palavras-chave:
Capitalismo dependente. Contrarreformas. Educação pública.Resumo
Este texto busca evidenciar os traços de continuidade e descontinuidade entre os sucessivos mandatos de governos neoliberais, no Brasil, dos anos 1990 até os dias que correm, e suas implicações no campo educacional. Para cumprir com desafio, emprega categorias analíticas como capitalismo dependente, fascismo dependente, hegemonia às avessas e crise de hegemonia, tendo como mediações as ações governamentais em torno das políticas macro e microeconômicas, apontando para a contínua perda de direitos sociais e subjetivos da classe trabalhadora e para os processos de privatização e mercadorização da educação.
Downloads
Referências
BATISTA, Eraldo Leme et al. Escola sem partido ou a escola da mordaça e do partido único a serviço do capital [e-Book]. Minas Gerais, Uberlândia: Navegando publicações, 2019. DOI: 10.29388/ 978-85-53111-27-5-0-f.17-48. Disponível em: https://www.editoranavegando.com/livro-escola-sem-partido.
BARRETO, Marcos P. Educação e meio ambiente: a urgência de uma utopia vermelha e verde. In: BATISTA, Eraldo Leme et al. Escola sem partido ou a escola da mordaça e do partido único a serviço do capital [e-Book]. Minas Gerais, Uberlândia: Navegando publicações, 2019. DOI: 10.29388/ 978-85-53111-27-5-0-f.17-48. Disponível em: https://www.editoranavegando.com/livro-escola-sem-partido.
BRUM, Argemiro. O desenvolvimento econômico. Petrópolis: Vozes, 1982.
DEL ROIO, Marcos. Gramsci e a emancipação do subalterno. São Paulo: Ed. Unesp, 2018.
DEMIER, Felipe. A revolta a favor da ordem: a ofensiva da oposição de direita. In: DEMIER, Felipe; HAEVELER, Rejane. A onda conservadora: ensaios sobre os atuais tempos sombrios no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 2016. pp.51-56.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1973.
FONTES, Virgínia. A transformação dos meios de existência em capital – expropriações, mercado e propriedade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org). Expropriação e direitos no capitalismo. São Paulo, Cortez Editora, 2018, pp. 17-61.
FONTES, Virgínia. O Brasil e o capita-imperialismo: teoria e história. Rio de Janeiro: EPSJV/Editora UFRJ, 2010.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. v.3. Maquiavel; Notas sobre o Estado e a política. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere, v.5. Il Risorgimento – notas sobre a história da Itália. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
IANNI, Otávio. Dialética e capitalismo. Petrópolis: Vozes, 1982.
IANNI, Otávio. Imperialismo na América Latina. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2019. Rio de Janeiro: IBGE: Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2019.
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. Petrópolis, RJ: Vozes; Buenos Aires: CLASO, 2000.
MARINI, Ruy Mauro. Dos momentos en la integración latinoamericana. Arquivo Rui Mauro Marini: Canadá, 1993. Disponível em: http://www.marini-escritos.unam.mx/021_integracion_es.htm.
MARINI, Ruy Mauro. La acumulación capitalista mundial y el subimperialismo. In: Cuadernos Políticos n. 12, Ediciones Era, México, abr./jun., 1977. Disponível em: http://www.marini-escritos.unam.mx.
MÉSZÁROS, István. O século XXI: socialismo ou barbárie? São Paulo: Boitempo, 2003.
OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. In: OLIVEIRA, Francisco et al. Hegemonia às avessas: economia, política, e cultura na era da servidão financeira. São Paulo: Boitempo, 2010, pp. 21-27.
RANCIÉRE, Jacques. Ódio à democracia. São Paulo: Boitempo, 2014.
SANTOS, Theotonio dos. La teoria de la dependência: Um balance histórico y teórico. In: SEGKEKA, Francisco Lopes (ed.). Los rell de la globalizacion. Ensayos em homenage a Theotonio dos Santos. Tomo I. Caracas: UNESCO, 1998.
SANTOS, Theothônio dos. Socialismo ou fascismo: o novo caráter da dependência e o dilema latino-americano. Florianópolis, SC: insular 2018.
XIMENES, Salomão. O que o direito à educação tem a dizer sobre “escola sem partido”? In: AÇÃO EDUCATIVA ASSESSORIA PESQUISA E INFORMAÇÃO (Org.). A ideologia do movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016, pp. 49-58.
SCHWARZ, Roberto. Valor Intelectual. Prefácio com preguntas. In: OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista – O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003, pp. 11-23.
SILVEIRA, Zuleide S. Onda Conservadora: o emergente Movimento Escola Sem Partido. In: BATISTA, Eraldo Leme; ORSO, Paulino José; LUCENA, Carlos (Orgs.). Escola sem partido ou a escola da mordaça e do partido único a serviço do capital [e-Book]. Minas Gerais, Uberlândia: Navegando publicações, 2019. DOI: 10.29388/ 978-85-53111-27-5-0-f.17-48. Disponível em: https://www.editoranavegando.com/livro-escola-sem-partido
SILVEIRA, Zuleide Simas da. Concepções de educação tecnológica na reforma da educação superior: finalidades, continuidades, e rupturas - estudo comparado Brasil e Portugal (1995-2010). Niterói, 2011. 445f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autoras e autores que publicam na revista Germinal: marxismo e educação em debate concordam com os seguintes termos:
- Mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).