A constituição da educação escolar moderna: do viés emancipador à estagnação conservadora
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v11i3.33904Resumo
O presente artigo busca resgatar a compreensão histórica da constituição da escola moderna como forma dominante de educação, problematizando os rumos ideológicos tomados a partir do período no qual a classe burguesa se consolida como classe dominante. Para isso, se realiza uma pesquisa de cunho teórico, na perspectiva materialista histórica dialética, demonstrando como a prerrogativa da emancipação se apresenta nesse primeiro momento de constituição revolucionária e em um posterior momento de decadência ideológica. Defende-se que uma compreensão maior acerca desses processos conservadores poderia, além de ampliar a percepção do que ocorre hoje no âmbito da atual retomada conservadora, auxiliar a resgatar a potencialidade revolucionária da educação escolar, que se materializa na socialização do conhecimento socialmente acumulado. Entende-se que o conhecimento, em sua radicalidade histórica, é substancial para a formação do sujeito revolucionário – o sujeito que concentra as condições subjetivo-objetivas para a luta pela emancipação humana.
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