Presentación de Amauta

Autores

  • José Carlos Mariátegui Marxist Internet Archive

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v10i3.30752

Palavras-chave:

Amauta, AprsentaÇão, Marátegui

Resumo

Esta revista en el campo intelectual, no representa un grupo. Representa, más bien, un movimiento, un espíritu. En el Perú se siente desde hace algún tiempo una corriente, cada día más vigorosa y definida, de renovación. A los fautores de esta renovación se les llama vanguardistas, socialistas, revolucionarios, etc. La historia no los ha bautizado definitivamente todavía. Existen entre ellos algunas discrepancias formales, algunas diferencias psicológicas. Pero por encima de lo que los diferencia, todos estos espíritus ponen lo que los aproxima y mancomuna: su voluntad de crear un Perú nuevo dentro del mundo nuevo. La inteligencia, la coordinación de los más volitivos de estos elementos, progresan gradualmente. El movimiento -intelectual y espiritual- adquiere poco a poco organicidad. Con la aparición de Amauta entra en una fase de definición.

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Biografia do Autor

José Carlos Mariátegui, Marxist Internet Archive

José Carlos Mariátegui, nasceu em 14 de junho de 1894, em Moquegua, Peru, seus pais: Javier Francisco Mariátegui y Requejo e Maria Amalia La Chira Ballejos. Em 1909, com 15 anos de idade começa  a trabalhar como entregador, linotipista e corretor de provas no jornal La Prensa. Dois anos após ingressar no jornal, envia anonimamente um um artigo para o editor, que o publica para a surpresa de Mariátegui. A partir de então, passa a trabalhar na redação do jornal. De 1912 a 1916 executa um trabalho essencialmente jornalístico, colaborando com diversas revistas peruanas. Em 1916 torna-se redator-chefe e cronista político do jornal El Tiempo, publicação considerada "liberal", "maximalista" e "bolchevique".

Em 1918, abandona o pseudônimo  de Juan Croniquer e funda juntamente com outros companheiros a revista Nuestra Época, aonde anuncia oficialmente sua mudança de estilo e sua nova posição socialista. Em seguida á criação da revista participa da criação do Comitê de Propaganda e Organização Socialista, que veio a se tornar o primeiro Partido Socialista do Peru.

Em 14 de maio de 1919, ajuda a fundar o jornal La Razón, que pretendia ser a "voz do povo" peruano, o primeiro periódico independente de esquerda do país. Com o golpe dado por Augusto Leguía em 4 de julho de 1919, La Razón é proibido de circular. Entretanto, Mariátegui não é preso mas sim convidado para ir à Europa "servir" o governo peruano. O golpista Augusto Leguía é viúvo de Julia Swayne y Mariátegui, prima-irmã do pai de Mariátegui. Ao aceitar o "convite" Mariátegui provocou a crítica de uma boa parcela da esquerda peruana. Mesmo atacado e acusado de ter se "vendido" ao ditador, ele vai à Europa, sem criar vínculos ideológicos nem manter nenhum compromisso mais profundo com o governo, retornando ao Peru apenas no ano de 1923.

Em janeiro de 1924 é preso ao participar de uma reunião entre intelectuais e alunos universitários. Nesta época colaborava intensamente com vários futuros dirigentes da APRA (Alianza Popular Revolucionaria Americana), com estudantes e com líderes do movimento operário.

Em setembro de 1926, publica o primeiro número da revista Amauta - palavra quéchua que significa sacerdote, sábio. Publicação destinada a divulgar as artes e as idéias socialistas, na qual colaboram os mais importantes intelectuais de vanguarda do Peru, assim como opositores deportados pelo regime de Leguía. Anos mais tarde, o próprio Mariátegui começará a ser chamado também de "Amauta" pelos intelectuias progressistas e socialistas de todo o continente.

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Publicado

2019-05-12

Como Citar

Mariátegui, J. C. (2019). Presentación de Amauta. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 10(3), 321–322. https://doi.org/10.9771/gmed.v10i3.30752