ESTUDO PRELIMINAR DA RELAÇÃO ENTRE A IGREJA E O ESTADO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E DE SUA INFLUÊNCIA NA ABORDAGEM TEÓRICA DOS OBJETOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v10i1.26390Palavras-chave:
Estado, religião, educação, Ciências NaturaisResumo
Ao longo do processo histórico de constituição do Estado Brasileiro identifica-se a atuação da Igreja como partido ideológico das classes dominantes, seja instituindo o poder aos monarcas e imperadores, em aliança com os nobres, seja ao lado da burguesia industrial e financeira. O trabalho analisou a influência das instituições religiosas nas diretrizes educacionais produzidas no parlamento, por meio da análise crítica das legislações aprovadas no Congresso. Observou-se que as igrejas conservaram seus privilégios e imprimiram sua doutrina em grande parte dos documentos legais, e que o Ensino Religioso, sem contar com objeto de estudo bem delimitado, aborda conteúdos mediados por outras disciplinas sob a óptica de sua doutrina.
Palavras-chave: Estado; religião; educação; Ciências Naturais.Downloads
Referências
BITTAR, Marisa, FERREIRA, Amarilio. O estado da arte em história da educação colonial. In: José Claudinei Lombardi; Dermeval Saviani; Maria Isabel Moura Nascimento. (Org.). Navegando pela história da educação brasileira. 1º ed. Campinas: HISTEDBR, v. 1, pp. 01-23, 2006
BRASIL. Projeto de Lei nº8099/2014. Recuperado em 08 de maio, 2016, em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1286780&filename=PL+8099/2014. Brasília-DF, 2014.
BRASIL. Projeto de Lei nº7180/2014. Recuperado em 08 de maio, 2016, em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1230836&filename=PL+7180/2014 Brasília-DF, 2014.
BRASIL. Projeto de Lei nº7181/2014. Recuperado em 08 de maio, 2016, em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=760158&filename=PL+7181/2010 Brasília-DF, 2014.
BRASIL. Projeto de Lei nº867/2015. Recuperado em 08 de maio, 2016, em http://imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD0020150407000510000.PDF#page=77. Brasília-DF, 2015.
BRASIL. Projeto de Lei nº1411/2015. Recuperado em 08 de maio, 2016, em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1330054&filename=PL+1411/2015. Brasília-DF, 2015.
BRASIL. Projeto de Lei nº 2731/2015. Recuperado em 08 de maio, 2016, em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1374936&filename=PL+2731/2015. Brasília-DF, 2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes da Educação Básica nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Recuperado em http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html
BRASIL. Lei de Diretrizes da Educação Básica nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Recuperado em 20 de dezembro de 2017, em http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html
BRASIL. Lei de Diretrizes da Educação Básica nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Recuperado em 20 de dezembro de 2017, em http://www.camara.gov.br/sileg/integras/152182.pdf
BRASIL, Lei nº 13415/2017, de 16 de fevereiro de 2017. Recuperado em 20 de dezembro de 2017, em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Ciências Naturais e suas Tecnologias, 1998.
BRASIL. Constituição Brasileira de 1824. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm
BRASIL. Constituição Brasileira de 1891. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm
BRASIL. Constituição Brasileira de 1934. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm
BRASIL. Constituição Brasileira de 1937. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm
BRASIL. Constituição Brasileira de 1946. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao46.htm
BRASIL. Constituição Brasileira de 1967. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm
BRASIL. Constituição Brasileira de 1988. Recuperado em 20 de dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
CURY, Carlos Roberto Jamil. Ensino religioso na escola pública: o retorno de uma polêmica recorrente. Revista Brasileira de Educação, pp. 183-213, 2004.
DEMBSKI, William A. Intelligent Design: The bridge between Science Ane Theology. InterVarsity Press, Illnois-Illnois-United States of America, 1999.
DINIZ, Débora, LIONÇO Tatiana, CARRIÃO, Vanessa. Laicidade e ensino religioso no Brasil. Ed. UnB, Brasília, 2010.
IBGE. Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o número de evangélicos, espíritas e sem religião. Recuperado em 20 de dezembro de 2017, em https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html?busca=1&id=3&idnoticia=2170&t=censo-2010-numero-catolicos-cai-aumenta-evangelicos-espiritas-sem-religiao&view=noticia
MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. 2ª ed. São Paulo: Boitempo, 2010.
____________, Sobre a questão judaica. Trad. de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2010.
O GLOBO, Um manifesto contra o criacionismo, O GLOBO, 20 set. 2011. Recuperado em 27 de novembro, 2016 em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/um-manifesto-contra-criacionismo-2696439.
SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política educacional. 5ª.ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
THIESSEN, Elmer John. Teaching for Commitment: Liberal Education, Indoctrination and Christian Nurture. Quebec, Canada: McGill Queen’s University Press, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autoras e autores que publicam na revista Germinal: marxismo e educação em debate concordam com os seguintes termos:
- Mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).