CRÍTICA DO IMPERIALISMO E DA REFORMA CURRICULAR BRASILEIRA DA EDUCAÇÃO BÁSICA: EVIDÊNCIA HISTÓRICA DA IMPOSSIBILIDADE DA LUTA PELA EMANCIPAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA DESDE A ESCOLA DO ESTADO
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v10i1.26008Palavras-chave:
imperialismo, monopólio, escola do Estado, internacionalismo proletárioResumo
A publicação da Base Nacional Comum Curricular que pretende alcançar a educação básica brasileira é parte de reformas contemporâneas que expressam interesses e modo de ação de monopólios brasileiros. Esse evento contribui para desnudar o equívoco teórico e prático que reivindica a escola nacional do Estado burguês como disputável, pela via democrática, numa direção emancipadora da classe trabalhadora, no sentido marxista do termo, ou seja, revolucionária. A investigação específica que fundamenta nossa análise sobre a BNCC iniciou em 2015, com a coleção de posições, através da qual concluímos que seu autor tem sido o Movimento Pela Base, associação de grupos empresariais brasileiros cuja natureza somente pudemos decifrar, recorrendo a análise de Lênin, publicada em 1917, sobre o capitalismo, em sua fase contemporânea - Imperialismo, fase superior do capitalismo.Downloads
Referências
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