REENTENDIMENTO: UMA CRÍTICA À ECONOMIA DO DISCURSO

Autores

  • Àlcio Crisóstomo Magalhães UEG/ESEFFEGO

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v10i2.25586

Palavras-chave:

Educação. Hegemonia. Reformismo. Equidade.

Resumo

A vontade de um pós-conflito ideológico, não mais modulado por divergências entre capital e trabalho, mas pela auto-regulação, pela equidade e pela conversão da educação formal em indicador de desenvolvimento, foi o espectro da primeira década e meia do século XX. Todavia, no fechamento desse primeiro circuito, os determinantes político-econômicos e sociais começam a apontar para outro entendimento. Esse é o objeto de estudo desse trabalho. Desenvolvê-lo, por meio de uma revisão bibliográfica, do tipo análise histórico-cultural é o propósito da discussão que se apresenta a seguir. O estudo permite concluir que o atual momento de reestruturação capitalista aponta para um contrarreforma de classe que exige dos movimentos populares uma articulação em torno de uma ação de partido.

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Biografia do Autor

Àlcio Crisóstomo Magalhães, UEG/ESEFFEGO

Doutor em educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, docente da Universidade Estadual de Goiás, Campus ESEFFEGO. Pesquisa a organização do trabalho docente tendo as categorias trabalho, ideologia e organizações culturais por fio condutor.

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Publicado

2018-09-17

Como Citar

Magalhães, Àlcio C. (2018). REENTENDIMENTO: UMA CRÍTICA À ECONOMIA DO DISCURSO. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 10(2), 79–90. https://doi.org/10.9771/gmed.v10i2.25586