Fidel Castro: algumas de suas contribuições teórico-práticas para as inconclusas lutas pela emancipação de nossa América
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v9i3.24645Palavras-chave:
Fidel Castro, unidade anti-imperialista, integracão econômica e política da América Latina e do Caribe.Resumo
Depois de narrar os diversos compromissos que tinha estabelecido com as lutas pela emancipação da América Latina e do Caribe antes 01 de janeiro de 1959, o autor deste artigo se ocupa dos vários momentos que, desde os primeiros dias desse ano, o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, agora desaparecido fisicamente, convocou à "unidade anti-imperialista" e expressou sua utopia de que todos os estados do continente pudessem se integrar económica e politicamente como uma condição necessária, mas não suficiente para que suas nações e seus povos pudessem transformar em realidade os ideais dos fundadores das lutas pela independência contra o colonialismo ibérico, de igual modo que o chamado que José Martí havia feito até o final do século XIX, para as lutas que havia denominado de "segunda independência" de Nossa América, frente ao então nascente e hoje decadente imperialismo norte-americano. Daí, acrescenta o autor deste artículo, a consistente solidariedade da Revolução Cubana com a luta pela descolonização do Caribe, bem como, com todos os processos revolucionários, reformadores e reformistas ou favoráveis aos interesses populares e nacionais que foram implantados (e estão sendo implantados) no “sul político do continente americano". Também, o apoio dado pelas lideranças políticas do Estado cubano e pelos próprios cubanos aos vários processos de diálogo político, de cooperação económica e de integração na América Latina e no Caribe. Em especial, à Associação de Estados do Caribe (AEC), à agora chamada Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Acordo de Comércio entre os Povos (ALBA-TCP) e, mais recentemente, à Comunidade Latino-americana e Caraibenha (CELAC).Downloads
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