TRABALHO E EDUCAÇÃO: CRÍTICA À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE EDUCAÇÃO NO CAMPO DA GEOGRAFIA
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v9i2.22954Palavras-chave:
Geografia, Trabalho, Transformação Social, Pesquisa Documental, Educação do Campo.Resumo
As pesquisas em educação no campo na Geografia, sobretudo aquelas elaboradas em nível de mestrado acadêmico e doutorado apresentam significativo crescimento ao longo do século XXI. Este crescimento está associado à repercussão do Movimento por uma Educação do Campo que ganhou espaço no debate acadêmico através de suas ações por cidadania e educação no espaço rural brasileiro. Dessa forma, buscamos compreender, como objetivo geral desta pesquisa, o estado dessas investigações desenvolvidas nos Programas de Pós-Graduação em Geografia no Brasil analisando a centralidade do trabalho. Como se trata de uma pesquisa documental-bibliográfica, recorremos ao Banco de Dados da Capes e aos sítios dos Programas de Pós-Graduação em Geografia para ter acesso às dissertações de mestrado e as teses de doutorado, que foram analisadas e discutidas em 6 grupos temáticos: 1) Geografia Escolar no Campo; 2) Educação Escolar Indígena; 3) Pedagogia da Alternância; 4) Escolas Agrotécnicas; 5) Políticas Públicas e; 6) Paradigmas da educação do campo. As pesquisas aqui analisadas refletem as concepções do Movimento por uma Educação do Campo, incorporando o ecletismo teórico e o escanteamento do materialismo histórico-dialético e da luta de classes, salvo raras exceções. Ao tomar centralidade da categoria trabalho e sua relação dialética com o modo de produção dominante, a consideramos indispensável para a elaboração e desenvolvimento do processo educativo, inclusive como forma a superar as perspectivas localistas, culturalistas e idealistas de educação frequentemente presentes na educação no campo na Geografia.
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