A TEORIA DA EDUCAÇÃO NO PENSAMENTO DE JÜRGEN HABERMAS: O ECLIPSE DA RAZÃO E A EMANCIPAÇÃO COM SINAIS TROCADOS.
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v10i2.21418Palavras-chave:
Jürgen Habermas, Sociologia da Educação, Filosofia da EducaçãoResumo
Para compreender a teoria normativa de Habermas, torna-se de fundamental importância que se compreenda sua concepção de pragmática formal. No arcabouço teórico de Habermas, a concepção de pragmática formal fundamenta-se em um tipo particular de aspiração, a partir da qual se compreende que tanto as características linguísticas e semânticas das orações, quanto alguns traços pragmáticos de emissões, poderiam ser racionalmente reconstruídos. Neste sentido, o procedimento técnico-procedimental adotado por Habermas fora o de delinear com precisão o conjunto de preceitos necessários a um falante ideal, que ao dominá-los seria capaz de construir um conjunto de orações, bem como emiti-las, de tal forma a tornarem-se admissíveis a um ouvinte ideal. Ora, como as relações intersubjetivas se constituem e se desenvolvem entre falante e ouvinte ideais – no âmbito da metafísica e do em-si-mesmamento individual neoracionalista –, a competência comunicativa só poderia ser concebida enquanto forma conceitual, que passaria a ser reconstituída em bases racionais, de tal maneira a se impor de forma universal.
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