AS CARATERÍSTICAS DO CAPITALISMO E DO ESTADO EM PORTUGAL: A PASSAGEM DE GRUPOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS DOMINADOS PELO CAPITAL PORTUGUÊS A GRUPOS DOMINADOS PELO CAPITAL MULTINACIONAL, E DE UM ESTADO PROTETOR A UM ESTADO SUBSERVIENTE
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v6i1.12598Palavras-chave:
Portugal, formação social, grupos econômicos, EstadoResumo
O artigo analisa as características do capitalismo na formação social portuguesa, considerando os grupos econômicos em Portugal antes e depois do 25 de Abril. Detalhando as características destes grupos econômicos, o autor conclui que os principais acionistas da maioria dos grupos econômicos e financeiros que operam em Portugal, são grupos transnacionais, alguns empresas pertencentes a Estados estrangeiros e outros grandes grupos econômicos e financeiros operando à escala global. Nestas condições, o papel do Estado, face à fragilidade perante estes grupos, é de simples serventuário e executor de políticas ditadas diretamente por esses grupos ou, indiretamente, por organismos internacionais que representam e defendem os seus interesses, como são o FMI, a Comissão Europeia, o Banco Mundial, mesmo a OCDE, etc. Defende que perante a globalização crescente e o aumento das ameaças de todo o tipo, precisa-se em Portugal de um Estado forte que defenda a soberania nacional, capaz de promover o crescimento e o desenvolvimento sustentado do país, e que defenda os portugueses das ameaças e ataques constantes a uma vida com um mínimo de dignidade humana.Downloads
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