AS JORNADAS DE JUNHO, UM ANO DEPOIS
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v6i1.12595Palavras-chave:
Jornadas de Junho, correlação de forças, situações revolucionáriasResumo
Refletindo em perspectiva marxista sobre as Jornadas de Junho, o artigo visa responder em que medida a correlação de forças entre as classes foi alterada, perguntando se estamos diante de uma nova realidade nacional e se abriu-se ou não uma situação pré-revolucionária. Argumenta-se que a partir do dia 17 de junho aconteceu uma inflexão importante da situação política no Brasil e que as dimensões deste processo remetem à ideia de que um processo revolucionário se iniciou. O autor aposta que estará aberta para os socialistas-revolucionários, no próximo período, em condições imensamente mais favoráveis, a possibilidade de uma disputa pela consciência de milhões de trabalhadores e jovens em um combate contra as ilusões reformistas e contra as esperanças na solução concertada dos conflitos preservando-se as instituições do regime democrático-presidencialista.
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