AS JORNADAS DE JUNHO, UM ANO DEPOIS

Autores

  • Valério Arcary Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v6i1.12595

Palavras-chave:

Jornadas de Junho, correlação de forças, situações revolucionárias

Resumo

Refletindo em perspectiva marxista sobre as Jornadas de Junho, o artigo visa responder em que medida a correlação de forças entre as classes foi alterada, perguntando se estamos diante de uma nova realidade nacional e se abriu-se ou não uma situação pré-revolucionária. Argumenta-se que a partir do dia 17 de junho aconteceu uma inflexão importante da situação política no Brasil e que as dimensões deste processo remetem à ideia de que um processo revolucionário se iniciou. O autor aposta que estará aberta para os socialistas-revolucionários, no próximo período, em condições imensamente mais favoráveis, a possibilidade de uma disputa pela consciência de milhões de trabalhadores e jovens em um combate contra as ilusões reformistas e contra as esperanças na solução concertada dos conflitos preservando-se as instituições do regime democrático-presidencialista. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Valério Arcary, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor efetivo do quadro permanente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, pesquisando a história do marxismo e as revoluções do século XX

Downloads

Publicado

2014-08-24

Como Citar

Arcary, V. (2014). AS JORNADAS DE JUNHO, UM ANO DEPOIS. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 6(1), 31–36. https://doi.org/10.9771/gmed.v6i1.12595

Edição

Seção

Debate