DANÇAS DA DIÁSPORA AFRICANA-BRASILEIRA

Que política de arte e cultura nos cabe?

Autores

  • Amélia Vitória de Souza Conrado Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.9771/dana.v8i0.58156

Resumo

Este artigo propõe um debate sobre as danças da diáspora africana-brasileira e sua relação com as políticas de arte e cultura, na medida em que questiona de que forma essas vêm contemplando o referido segmento na atualidade. O questionamento leva a presunção de que pouco ou quase nunca as políticas promovem fomento artístico-cultural, profissionalização, ação social, entretenimento e lazer a tal especificidade da dança, que existe de maneira apartada de seus direitos e relações de igualdade no vasto campo de conhecimento e saberes das artes. Mesmo com a ausência de políticas que as contemplem,
os seus agentes culturais, majoritariamente constituídos por pessoas pretas e pardas, não se acomodam diante das ausências e precariedades, e criam modos de resistências, (re)existências e afirmação. Para fundamentar nossas ideias, articulamos metodologias que se originam de epistemologias afroreferenciadas, tais como: Simas e Rufino (2019), os quais oferecem direcionamentos múltiplos e entrecruzados no lastro de um pensamento afrodiaspórico e decolonial, como definem os autores Costa, Torres & Grosfoguel (2020).

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Biografia do Autor

Amélia Vitória de Souza Conrado, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professora Doutora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisadora e membro dos Programas de Pós- Graduação em Dança e Mestrado Profissional em Dança da UFBA. Líder do Grupo de Pesquisa GIRA-culturas indígenas, repertórios afrobrasileiros e populares.

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Publicado

2023-12-14

Como Citar

Conrado, A. V. de S. . (2023). DANÇAS DA DIÁSPORA AFRICANA-BRASILEIRA: Que política de arte e cultura nos cabe?. DANÇA: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Dança, 8(11), 67–80. https://doi.org/10.9771/dana.v8i0.58156