IMAGENS DA MÍDIA, IMAGENS DO CORPO, IMAGENS DA DANÇA: TENSÕES NA PLURALIDADE DA CENA CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.9771/2317-3777dança.v3i2.13599Palavras-chave:
Imagens da mídia, Imagens do corpo, Imagens da dançaResumo
A mídia, como dispositivo de poder, produz imagens de corpos que se estabilizam ao longo do tempo gerando padrões. Estes replicam informações como instruções universais. Esta estratégia de construção de modelos carrega a noção de corpo genérico: a ilusão deque os corpos podem ser idênticos. A dança não está alheia a esses mecanismos. Assim,esse artigo propõe uma reflexão crítica sobre estas questões, uma vez que apresenta proposições que se afastam do entendimento de que a imagem se encontra apenas sob os domínios dos meios de comunicação. Esta hipótese gera um confronto quando apresenta que o corpo, em sua natureza, opera por imagens, pensa por imagens e se comunica por imagens. Neste viés é que se pretende refletir sobre as produções estéticas de dança e discutir o seu papel na educação e formação na cena atual, ao propor que a dança contemporânea é, em sua natureza, transgressora e não atende a obrigatoriedade da sujeição dos corpos, pois não se encarrega da produção de iguais. A dança contemporânea exibe imagens de corpos que expõem seus propósitos sem vínculos estilísticos ou modelos como sinal de sua existência e temporalidade.
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