Análise do Uso de Informações Contábeis e Características dos Síndicos na Administração de Condomínios: Um Estudo de Caso
DOI:
https://doi.org/10.9771/rcufba.v15i0.43183Palabras clave:
Condomínios, Síndicos, GestãoResumen
O presente estudo considera o papel da contabilidade na gestão condominial, bem como evidências anteriores que apontaram problemas que prejudicam esse processo de gestão, como a falta de qualificação técnica dos síndicos. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar a percepção dos síndicos quanto ao uso de informação contábil gerencial e financeira na gestão dos condomínios, e como objetivo secundário, comparar as características desses síndicos com a percepção deles quanto ao uso dessas informações contábeis e com as demandas que eles apresentam à empresa administradora de condomínios. Para atingir o objetivo proposto, utilizou-se um questionário, o qual foi embasado nos estudos anteriores e permitiu identificar aspectos referentes ao uso da contabilidade na gestão condominial, já para a análise das características dos síndicos, utilizou-se como base a Teoria dos Altos Escalões. A análise foi realizada com 23 síndicos clientes da empresa Alpha de condomínios e uma entrevista com a diretora da empresa, localizada em Uberlândia-MG. Na percepção dos síndicos os maiores benefícios com uso informações contábeis gerenciais e financeiras são a prestação de contas, o controle de fluxo de caixa e a tomada de decisões. Sobre processo de gestão dos condomínios destacou-se o uso de informações do Controle de Fluxo de Caixa Operacional, Relatórios de Inadimplentes e Balancete de Movimentação Anual e sugere-se que algumas características dos síndicos interferem nesse processo de gestão. A partir desses resultados evidenciou-se a importância do aprimoramento da prestação de serviço contábil à comunidade condominial e da preparação dos síndicos para que aperfeiçoem as práticas usadas na gestão condominial.
Descargas
Citas
Almeida, A. R. de., Bortoli, D., & de Souza, J. V. (2015). A contabilidade e a auditoria na gestão dos condomínios como forma de auxiliar a transparência e a prevenção de fraudes: estudo de caso em condomínios de Florianópolis. Revista Empreendedorismo E Sustentabilidade, 1(1), 1-19.
Brasil (1964). Presidência da República. Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964. Dispõe sobre o condomínio e modificações e as incorporações imobiliárias. Disponível em: http://www.planalto.gov.br
Brasil (2002). Presidência da República. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o código civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br
Carpenter, M. A., Geletkanycz, M. A., & Sanders, W. G. (2004). Upper echelons research revisited: Antecedents, elements, and consequences of top management team composition. Journal of management, 30(6), 749-778.
Chaganti, R., & Sambharya, R. (1987). Strategic orientation and characteristics of upper management. Strategic management journal, 8(4), 393-401.
Choi, F. D. S., Frost, C. A., & Meek, G. K. (1999).International accounting. (3a. ed.) USA: Prentice Hall International.
Farber, J. C. (2005). Gestão de condomínios: a contabilidade para reduzir a assimetria informacional. (Dissertação de Mestrado). Centro Universitário Álvares Penteado, São Paulo, SP, Brasil. Disponível em: http://tede.fecap.br:8080/bitstream/tede/593/1/Joao_Carlos_Farber.pdf
Feliciano, P. P. dos Santos, & Leal, E. A. (2012). A utilização da informação contábil gerencial na gestão de condomínios: um estudo com os síndicos. ConTexto, 12(22), 119-129.
Felippe, D. J., & Andrade Júnior, S. (2001). Condomínio: Conflitos & Soluções. (7a. ed.). Campinas: Bookseller.
Freitas, H., Oliveira, M., Saccol, A. Z., & Moscarola, J. (2000). O método de pesquisa survey. Revista de administração, 35(3), 105-112.
Gaboardi, R., Oliveira, A. B. S., Belli, J. T., & Peters, M. S. (2019). Modelo de gestão contábil e a parametrização nas prestações de contas em condomínios. Revista Eletrônica do Departamento de Ciências Contábeis & Departamento de Atuária e Métodos Quantitativos (REDECA), 6(2), 87-102.
Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas. Hambrick, D. C. (2007) Upper echelons theory: an update. Academy of Management Review, 32 (2), p. 334-343.
Hambrick, D. C., & Mason, P. A. (1984). Upper echelons: The organization as a reflection of its top managers. Academy of management review, 9(2), 193-206.
Maluf, C. A. D., & Marques, M. A. M. R. (2009). Condomínio Edilício. (3a.ed.) São Paulo: Saraiva.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. Fundamentos de metodologia científica. (5a ed.) São Paulo: Atlas.
Mendes, A. C. A., Lunkes, R. J., Menegazzo, G. D., Schnorrenberger, D., & Lavarda, C. E. F. (2019). Características observáveis dos gestores e a utilização da informação contábil: um estudo com base na teoria dos escalões superiores. Enfoque: Reflexão Contábil, 38(1), 67-84.
Nascimento, A. M., & Reginato, L. (2009). Controladoria: Um enfoque na eficácia organizacional. (2a. ed.) São Paulo: Atlas.
Ribeiro, G. B. M. (1999). Condomínios: Gestão financeira para administradores. Campinas: Millenium.
Santos, C. dos. (2005). Guia prático para elaboração do demonstrativo dos fluxos de caixa - DFC: conforme padrões de contabilidade: americano, internacional e brasileiro. Curitiba: Juruá.
Schwartz, R. B. O. (2004). Revolucionando o condomínio. (9a. ed.) São Paulo: Saraiva.
Schwartz, R. B. de O. (2009). Avaliação de desempenho da administração de condomínios residenciais. (Monografia de Especialização). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Disponível em: http://www.poli-integra.poli.usp.br/library/pdfs/dd64eb962e8552496badc77509cf4748.pdf
Segreti, J. B., & Farber, J. C. (2006). Contribuição da Contabilidade para a eficácia da gestão e controle de condomínios. Anais do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, São Paulo, Brasil, 6.
Sornberger, G. P., Luczkiewicz, D. A., Ciupak, C., & Bassan, H. (2009). Contabilidade em condomínios: diagnóstico da utilização das informações contábeis pelos gestores de condomínios na cidade de Sorriso/MT. Contabilidade & Amazônia, 2(1), 78-91.
Souza, A. C. de. (2007). Condomínio em Edifícios: Manual do Condômino: Convenção, administração, modelo de atas e editais. (5a ed.) São Paulo. Atlas.
Treffers, S. R., & Lippert, R. K. (2020). Condominium self-governance? Issues, external interests, and the limits of statutory reform. Housing Studies, 35(6), 1-25.
Zavatieri, I. M. (2019). Gestão condominial: uma abordagem contemporânea sob a óptica da contabilidade e auditoria no Brasil. Brazilian Journal of Development, 5(12), 31251-31264.
Zavatieri, I. M. (2020) Gestão de Condomínios: proteção contra erros e fraudes à luz da contabilidade, controladoria e auditoria no Brasil.Anais do Congresso Internacional de Administração, Ponta Grossa, PR, Brasil, 33.
Zdanowicz, J. E. (2000). Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro. (8a. ed.) Porto Alegre: Sagra Luzzatto.
Zdanowicz, J. E. (2004). Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro. (10a. ed.) Porto Alegre: Sagra Luzzatto.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista de Contabilidade da UFBA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution CC-BY-NC após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.