A Percepção de Alunos de Cursos de Graduação em Ciências Contábeis Sobre a Carga Tributária no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/rc-ufba.v12i1.21771Palabras clave:
Carga Tributária, Ensino, Contabilidade Tributária.Resumen
O objetivo geral desta pesquisa foi comparar a percepção dos alunos ingressantes e concluintes do curso de Ciências Contábeis, em relação à carga tributária no Brasil. Para tanto, foi utilizado um questionário tipo survey, aplicado aos alunos dos três períodos iniciais e finais dos cursos de graduação em Ciências Contábeis localizados em dois campi de uma universidade pública no interior de Minas Gerais. Para o tratamento dos dados, foram utilizados os testes de normalidade de Kolmogorov-Smirnov (K-S), de Shapiro-Wilk (S-W), e Mann-Whitney. Os resultados indicaram que os alunos iniciantes quanto os concluintes tiveram uma percepção similar sobre o sistema tributário brasileiro, e que apesar de ser pequena a diferença entre iniciantes e concluintes, os concluintes mostraram conhecimento maior sobre o assunto abordado, fato que contraria os achados do estudo anterior de Curcino, Ávila e Malaquias (2013), onde a condição de concluinte não conferiu aos discentes maiores conhecimentos do que aos iniciantes.
Descargas
Citas
ALTHOFF, N. S. & DOMINGUES, M. J. C. S. (2008). Práticas interdisciplinares nos cursos de graduação em Ciências Contábeis: mito ou realidade. In: Anais do 2º CONGRESSO ANPCONT, Salvador, Ba.
BORGES, A. (2003). A reforma tributária e o trabalho. Revista Espaço Acadêmico, 3(25), Recuperado de: http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_0666.pdf .
BRASIL. (2012). Ministério da Fazenda. Receita Federal. Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros. Carga tributária no Brasil –2011: análise por tributo e bases de incidência. Brasília, DF.
BRASIL. (2014). Ministério da Fazenda. Receita Federal. Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros. Carga tributária no Brasil –2013: análise por tributo e bases de incidência. Brasília, DF.
BRASIL.(2004). Resolução CNE/CES nº 10/2004. Diário Oficial daUnião. Brasília, 28, de dezembro de 2004, Seção 1, p. 15.
CARDOSO, J. L., SOUZA, M. A., & ALMEIDA, L. B. (2006). Perfil do contador na atualidade: um estudo exploratório. BASE –Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 3(4), 275-284.
CASAGRANDE, M. D. H., BORNIA, A. C., CASAGRANDE, J. L., & MECHELN, P. J. (2014). Jogos de empresas no ensino da contabilidade tributária. Revista Contabilidade Vista & Revista, 25(1), p. 34-58.
CERVO, A. L., BERVIAN, P. A., & SILVA, R. da (2007). Metodologia científica. (6a ed.). São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall.
CNI –Confederação Nacional da Indústria. (2006). Indicadores de Competitividade na Indústria Brasileira -Micro e Pequenas Empresas, Brasília, DF. Recuperado de http://admin.cni.org.br/portal/data/pages/FF808081310B1CBB01314F836B1A6CD3.htm.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE -CFC. (2009). Proposta nacional de conteúdo para o curso de graduação em ciências contábeis. (2a. ed.). Brasília, DF: Fundação Brasileira de Contabilidade.
CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL –CDES. (2011). Indicadores de Iniquidade do Sistema Tributário Nacional. (2a. ed.). Brasília, DF: Presidência da República.
CURCINO, G. M., ÁVILA. L. A. C., & MALAQUIAS. R. F. (2013). Percepção dos alunos de Ciências Contábeis em relação à carga tributária no Brasil: um estudo comparativo entre alunos ingressantes e concluintes. Revista Catarinense da Ciência Contábil. CRCSC. Florianópolis,12(34), 66-79.
DELUIZ, N. (2004). A globalização econômica e os desafios à formação profissional. Boletim Técnico do Senac, São Paulo, SP,30(3).
GLASER, A. (2010). Reorganização societária como forma de planejamento tributário. (Dissertação de Mestrado em Economia) -Universidade Federal do Rio grande do Sul, Porto Alegre, RS.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2014). Censo Escolar. Recuperado de htpp://www.inep.gov.br.Instituto Brasileiro De Planejamento Tributário –IBPT. (2006). A carga tributária de Janeiro a setembro de 2005. IBPT.
IUDÍCIBUS, S., MARTINS, E., & GELBCKE, E. R. (2007). Manual de contabilidade das sociedades por ações:aplicável também às demais sociedades. (7a ed.). São Paulo, SP: Atlas.LEAL, E. A., SOARES, M. A., & SOUSA, E. G. (2008). Perspectivas dos formandos do curso de Ciências Contábeis e as exigências do mercado de trabalho. Revista Contemporânea de Contabilidade,1(10), 147-159.
MARION, J. C. (2012). Contabilidade empresarial. (16a ed.). São Paulo, SP: Atlas.
MARRONI, C. H., RODRIGUES, A. F., & PANOSSO, A. (2013). Panorama histórico do ensino superior da graduação em contabilidade no Brasil -sob a égide normativa. Enfoque: Reflexão Contábil, 32(3), 1-17.
NAZÁRIO, N. S., MENDES,P. C. M., & AQUINO, D. R. B. (2008). X: um estudo empírico. Revista Universo Contábil, 4(3), 64-81.
NIYAMA; J. K., & SILVA, C. A. T. (2005). Accounting and its environment in Brazil. Brazilian Business Review, 2(1), 13-32.
NOBLAT, R. (2004, 29 de novembro) A propósito de distribuição de renda. Blog do Noblat. Recuperado de http://noblat.oglobo.globo.com.
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT–OECD. (2015). Revenue Statistics in Latin America and the Caribbean. OECD Publishing: Paris. Recuperado de <http://dx.doi.org/10.1787/rev_lat-2015-en-fr>.
QUEIROZ, M. R. B. ( 2005). Estudo sobre a demanda de Contabilidade Internacional e conteúdos relacionados no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo.(Dissertação de Mestrado). Centro Universitário Álvares Penteado, São Paulo, SP.
SACHSIDA, A. (2012). Como os impostos afetam o crescimento econômico. Brasil Economia e Governo, Brasília, DF. Recuperado de http://www.brasil-economia-governo.org.br/wp-content/uploads/2011/03/como-os-impostos-afetam-o-crescimento-economico1.pdf.
SCHWARTZ, B. N., & STOUT, D. E. (1987). A Comparison of Practitioner and Educator Opinions on Tax Education Requirements for Undergraduate Accounting Majors. Accounting Education, 2(1), p. 112-127.
SIEGEL, S., & CASTELLAN JUNIOR, N.J. (2006) Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento. (2a ed.). Porto Alegre, RS: Artmed.
SIQUEIRA, E. B., CURY L. K. P., & GOMES, T. S. (2011). Planejamento Tributário [Versão eletrônica], Revista CEPPG-CESUC, 2(25), 184-196.
SLOMSKI, V., CAMARGO, G. B. de, AMARAL FILHO,A. C. C. do, & SLOMSKI, V. G. (2010). A demonstração do resultado econômico e sistemas de custeamento como instrumentos de evidenciação do cumprimento do princípio constitucional da eficiência, produção de governança e accountability no setor público: umaaplicação na Procuradoria Geral do Município de São Paulo. RAP –Revista de Administração Pública, 44(4), 933-957.
SOUZA, M. A., & VERGILINO, C. S. (2012). Um perfil do profissional contábil na atualidade: estudo comparativo entre conteúdo de ensino e exigências de mercado.Administração: Ensino e Pesquisa.13(1), 183-223.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Revista de Contabilidade da UFBA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution CC-BY-NC após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.