Processos de expropriação e privatização nos territórios quilombolas do Recôncavo Baiano
Palavras-chave:
Quilombos, Recôncavo, Privatização, ReterritorializaçãoResumo
No presente artigo, o intento é contextualizar processos vinculados a ciclos econômicos e seus reflexos sobre os territórios das comunidades quilombolas do Recôncavo Baiano. Visa apresentar a relação entre políticas desenvolvimentistas e os processos de expropriação territorial sofridos diante da presença imposta das plantations, durante o período colonial açucareiro, até à chegada da monocultura do eucalipto e do bambu, assim como a instalação do polo industrial, especulação imobiliária e projetos turísticos que recaem sobre o patrimônio cultural e territorial quilombola. Da mesma forma, apresenta modos de ressignificação e reterritorialização dos territórios, continentais e pesqueiros, tradicionalmente ocupados por pescadores e marisqueiras diante da imposição de agentes públicos e privados.
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Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.
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