https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/issue/feedAntropologia Sem Fronteiras: Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e do Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA2024-11-29T16:20:05+00:00Programa de Pós-Graduação em Antropologia/UFBAppga@ufba.brOpen Journal Systems<p>Revista editada pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Bahia, que tem como proposta promover a publicação de trabalhos inéditos em todos os campos da Antropologia, das Ciências Sociais e áreas interdisciplinares que dialoguem com a Antropologia. <br />Área do conhecimento: Ciências Humanas e Sociais<br />ISSN (online): 2966-4101 - Periodicidade: Fluxo contínuo</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64701O IBGE e os desafios do Censo Quilombola 20222024-11-29T16:20:05+00:00Fátima Regina Gomes Tavaresfattavares@ufba.brCíntia Beatriz Müllercintia.beatriz@ufba.br<p>A entrevista apresenta alguns desafios do IBGE relativos à produção do Censo Quilombola 2022. O período pré-produção envolveu articulações internas e externas ao Órgão (com outras instituições e com o movimento quilombola) na construção de sensibilidades e metodologias, além do mapeamento das localidades quilombolas para a “aplicação” do questionário com a pergunta sobre a identificação “quilombola”. Por fim, também foi abordado o período pós-produção do censo, com questões em torno da divulgação.</p>2024-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/59707Processos de expropriação e privatização nos territórios quilombolas do Recôncavo Baiano2024-03-08T12:42:29+00:00Mariana Balen Fernandesmarianabalen@ufrb.edu.brCíntia Beatriz Müllercintia.beatriz@ufba.br<p>No presente artigo, o intento é contextualizar processos vinculados a ciclos econômicos e seus reflexos sobre os territórios das comunidades quilombolas do Recôncavo Baiano. Visa apresentar a relação entre políticas desenvolvimentistas e os processos de expropriação territorial sofridos diante da presença imposta das <em>plantations</em>, durante o período colonial açucareiro, até à chegada da monocultura do eucalipto e do bambu, assim como a instalação do polo industrial, especulação imobiliária e projetos turísticos que recaem sobre o patrimônio cultural e territorial quilombola. Da mesma forma, apresenta modos de ressignificação e reterritorialização dos territórios, continentais e pesqueiros, tradicionalmente ocupados por pescadores e marisqueiras diante da imposição de agentes públicos e privados.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/57132#MariellePresente2023-10-10T22:07:58+00:00Felipe Bruno Martins Fernandesfernandes.felipe@ufba.br<p>I will address the (painful) political and sociocultural context surrounding Marielle Franco’s murder in Brazil, in 2018. Marielle Franco was a Black, lesbian, feminist, activist, mother, partner, politician, and sociologist whose work focused on police violence and militarization. Her assassination constituted both a collective loss and a drastic turning point for those engaged in social struggles and the fight for justice for marginalised populations in Brazil. The attack against Marielle Franco — considered a powerful social symbol — and by extension a direct attack against leftist ways of thinking and the social achievements of Black, feminist, and queer movements in Brazil, can be perceived by some as a lost battle in the fight for equality in Brazil. In the middle of the historical violence that characterizes Brazil, which includes high rates of hate crimes and police brutality that comprises even murders (particularly against Black people), Marielle’s assassination became a sheer message for various social movements to realize what has socially been lost and the high stakes that Brazil faces regarding social equality today. I use Marielle Franco’s murder as an analytical site to disentangle Brazil’s evolving political and sociocultural context. This includes the various stances and social policies developed around gender, race, and sexuality (and their connection to left-wing and right-wing political fields) before the impeachment of President Dilma Rousseff (Worker’s Party) and during the “coup d’etat” that led Michel Temer to power and the election of right-wing President Jair Bolsonaro. I also analyze how Franco’s political life and death (i.e. who did order her assassination?) have encouraged the development of transnational solidarity movements, specifically in Montreal.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64060Pandemia, redes sociais e experiência religiosa na Bahia2024-10-01T13:07:45+00:00Cleidiana Ramoscleidiana@uol.com.brFátima Tavaresfattavares@ufba.br<p>O artigo aborda o incremento do uso de tecnologias da comunicação e informação por grupos religiosos durante o início da pandemia de coronavírus em 2020 na Bahia. O argumento central é que as experiências religiosas mediadas pelas mídias digitais expandiram a percepção da autenticidade da experiência religiosa iniciada na pandemia, com desdobramentos para além dela.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64067Etnografia Audiovisual2024-10-01T19:17:59+00:00Gabriel Omar Alvarezgabriel.o.alvarez@gmail.com<p>O artigo discute a prática da etnografia audiovisual a partir da proposta de Roberto Cardoso de Oliveira (1988, 1998), problematizada a partir da etnografia realizada na pesquisa: <em>Mazatecos: xamanismo e política</em>. No trabalho discutimos os conceitos de Roberto Cardoso de Oliveira “olhar, ouvir e escrever” em que olhar é um olhar informado teoricamente e implica um estilo; o escutar é o processo de fusão do horizonte da comunicação, que realizamos ao filmar performances; e a edição, que permite a incorporação de material produto de momentos não metódicos da pesquisa. Nesta pesquisa, realizamos uma etnografia com xamãs durante rituais com o uso de cogumelos alucinantes, o que levantou o desafio de como representar uma experiência que inclua imagens não ópticas em vídeo. Momentos não metódicos, como a arte mazateca e a música permitiram a transmissão dessa experiência que não pode ser captada pelas lentes das câmeras. No trabalho analisamos também os momentos interpretativos da etnografia: quando estamos no campo e refletimos junto à população com a qual trabalhamos; quando estamos na academia e refletimos com nossos interlocutores; e a importância de uma narrativa dramática para despertar uma dimensão reflexiva no público.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64076Estética e retórica no agenciamento terapêutico religioso por um homem santo na Bahia, Brasil2024-10-03T13:19:15+00:00Carlos Carosocaroso@ufba.brCarlo Castaldicaroso@ufba.br<p>Tomamos como ponto de partida o pressuposto de que as práticas nas curas religiosas e seus resultados raramente se dão aleatoriamente. Com base no conceito teórico de agenciamento (Deleuze; Guattari, 2007[1989]; Tavares, 2017), analisamos a cura religiosa como parte de uma longa tradição histórica no Brasil, que atualmente persiste, sendo encontrada tanto em ambientes urbanos quanto rurais e abrange várias formas de agenciamentos. A referência etnográfica que tomamos para análise se baseia na maneira como a reputação de um homem com poderes extraordinários e sobrenaturais é representada por meio de uma estética ritual elaborada e de uma performance retórica. Para dar suporte ao nosso ponto de vista, levamos em conta os registros etnográficos de Carlo Castaldi (1953-1954) e os continuados estudos de campo que vimos realizando na ilha de Itaparica, situada na Baía de Todos os Santos, onde esse Homem Santo viveu e realizou atos médicos-terapêuticos entre meados dos anos quarenta até o início dos anos sessenta do século passado, quando morreu "apaixonado" ao ser expulso do local sagrado que lhe conferiu e concedeu os reconhecidos poderes de curar as pessoas por meio da água que fluíam na Fonte dos Milagres.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64059Antropologia Sem Fronteiras2024-10-01T09:40:40+00:00Carlos Alberto Caroso Soarescaroso@ufba.brCíntia Beatriz Müllercintia.beatriz@ufba.brFelipe Bruno Martins Fernandesfernandes.felipe@ufba.brFátima Regina Gomes Tavaresfattavares@ufba.br<p>O editorial do primeiro número da <em>Revista Antropologia sem Fronteiras</em> apresenta a proposta de ampliar os horizontes da antropologia, promovendo um diálogo entre disciplinas acadêmicas e conhecimentos de povos indígenas, quilombolas e minorias sociais. Discute os desafios contemporâneos da antropologia e a necessidade de abordagens colaborativas, críticas e éticas na produção de saberes. A revista convida pesquisadores e ativistas a compartilhar experiências que fomentem práticas de resistência e solidariedade.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64068Entre risos e perigos: artes da resistência e ecologia quilombola no Alto Sertão da Bahia, de Suzane de Alencar Vieira2024-10-02T00:40:30+00:00Júlia Cotta Lima de Oliveirajuliacottalima@gmail.com2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64069Pesquisa de verdade ou pesquisa de boca? enfrentamentos metodológicos e éticos em pesquisas sociais no mundo dos psicoativos, de Edward MacRae et al.2024-10-02T00:46:48+00:00Wagner Coutinho Alveswagner.alves@ufba.br2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64072Visita técnica da primeira turma da Licenciatura Intercultural Indígena da UFBA à Aldeia Tupinambá do Divino Espírito Santo, em Abrantes, Camaçari, Bahia2024-10-02T21:49:35+00:00Marina Fernandez da Cunhamarinafernandezdacunha@gmail.com<p>Ensaio fotográfico realizado em agosto de 2024, na Aldeia Tupinambá do Divino Espírito Santo, em Abrantes, Camaçari, Bahia. A cacica Renata Tupinambá e seus parentes enfrentam, diariamente, a luta pela demarcação do território em meio a diversos conflitos. Durante essa viagem, houve a visita técnica da primeira turma da Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Bahia (UFBA), composta por estudantes de diferentes etnias, que, orientados pelas anciãs Mestra Mayá e Mestra Japira, vivenciaram um dia repleto de ensinamentos e cuidados com a terra.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.https://periodicos.ufba.br/index.php/rasf/article/view/64073Um novo modelo de saúde é possível2024-10-02T23:09:01+00:00Ananias Vianaananiasviana@gmail.com<p>O texto apresenta a defesa de novo modelo de saúde, enraizado no conhecimento ancestral que simetriza a medicina tradicional à medicina convencional. A proposta já é praticada nas comunidades quilombolas e envolve o uso de ervas medicinais, espiritualidade e profissionais de saúde, resultando em benefícios para a saúde local, inclusive durante a pandemia. O autor critica o sistema de saúde atual, que marginaliza as práticas tradicionais, e pede que a ciência tradicional seja reconhecida e valorizada pela medicina convencional e pelo Estado.</p>2024-10-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Concedem à à revista seus direitos autorais e o direito de primeira publicação. Podem publicar o mesmo texto em outros veículos (como capítulo de livro, por exemplo), desde que aguardem o prazo de seis meses e seja feita referência à primeira publicação na revista Antropologia Sem Fronteiras.