Tiquira Cassava Brandy: the distillate with potential Geographical Indication for the state of Maranhão

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v16i5.53521

Keywords:

Geographical Indication, Cassava, Tiquira.

Abstract

This work aims to highlight the potential of the State of Maranhão as a Geographical Indication for Tiquira cassava brandy. The drink has great chances of becoming the first Geographical Indication of the State, due to several factors: i) it has a tradition linked to the place of production; ii) three companies from Maranhão already have registrations with the Ministry of Agriculture, Supply and Livestock for the production of the drink, including a cooperative and iii) there are sufficient documents to support the request for Geographical Indication with the National Institute of Industrial Property. Technical visits were made to stills in municipalities in the region. A total of 120 Tiquira producers were identified. Some conclusions point to the benefits of Tiquira registration, including greater competitiveness of the product, increased visibility in the market and improvement in the quality of life and income of producers. Another opportunity is tourism emerges as a promising economic activity.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rafael Mendonça Almeida, Federal Institute of Maranhão, São Luís, MA, Brazil

Doctor.

Jaqueline Silva Nascimento, Federal University of Maranhão, São Luís, MA, Brazil

Graduated

Sheila Souza Corrêa de Melo, Embrapa Eastern Amazon, Belém, PA, Brazil

Master.

References

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. São Paulo: Edições 70, 2010.

BARRA, G. M. J.; OLIVEIRA, V. C. S.; MACHADO, R. T. M. O papel das associações de interesse privado no mercado cafeeiro brasileiro. Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 17-31, 2007.

BASTOS, Francisco Albuquerque et al. Processo de Obtenção d’Aguardente a Partir de Amido. BR 10 2017 015770 9. 15 mar. 2018. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. 2018.

BRASIL. Lei n. 13.680, de 14 de junho de 2018. Dispõe sobre o registro, a administração e a proteção de Indicações Geográficas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jun. 2018.

BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Regulamento técnico para fixação dos padrões de identidade e qualidade para a tiquira, 24 de abril de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 17, 2008.

BRASIL. O que é Indicação Geográfica (IG)? 2019. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/ indicacao-geografica/o-que-e-indicacao-geografica-ig. Acesso em: 26 jan. 2023.

CALDAS, A. S.; CERQUEIRA, P. S.; PERIN, T. F. Mais além dos arranjos produtivos locais: as indicações geográficas protegidas como unidades de desenvolvimento local. Revista de Desenvolvimento Econômico – RDE, Salvador, BA, ano VII, n. 11, jan. 2005.

CASCUDO, L. D. A. C. História da Alimentação do Brasil. Belo Horizonte; Itatiaia: EDUSP, 1993.

CEREDA, M. P. Produtos e subprodutos. In: SOUZA, L. S. et al. (ed.). Processamento e utilização da mandioca. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2005. cap. 1. p. 15-60.

CONEJERO, Marco Antonio; CÉSAR, Aldara da Silva. A Governança de Arranjos

Produtivos Locais (APLS) para p Gestão Estratégica de Indicações Geográficas (IGS).

Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 1, jan.-mar, 2017.

DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4422asoc20160010v2012017.

DATA SEBRAE. Explore as Indicações Geográficas Brasileiras. [2022]. Disponível em: https://datasebrae.com.br/indicacoesgeograficas/. Acesso em: 21 jan. 2023.

GIOVANNUCCI, D.; BARHAM, E.; PIROG, R. Defining and marketing “local” foods: geographical indications for US products. The Journal of World Intellectual Property, [s.l.], v. 13, n. 2, p. 94-120, 2010a.

GIOVANNUCCI, D.; BARHAM, E.; PIROG, R. Convergence of consumer values in the food and agricultural sector: implications for agricultural and food policy. Iowa: Leopold Center for Sustainable Agriculture, 2010b.

GUIMARÃES FILHO, C. Certificação de indicação geográfica: uma estratégia de inserção no mercado para produtos do Semiárido. Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, 2013. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/ indicacao-geografica. Acesso em: 16 fev. 2023.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Guia básico de

indicação geográfica. 2019. Disponível em:

https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/guia-basico. Acesso

em: 21 jan. 2023.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Revista de Propriedade Industrial, Seção I, n. 2243, 2013a. Disponível em: http://revistas.inpi.gov.br/rpi/. Acesso em: 16 jan. 2023.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Manual de Marcas – Indicações Geográficas. Rio de Janeiro: INPI, 2013b.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Processo de Obtenção de Aguardente a partir de Amido. [S.l.]: INPI, 2017.

MAFRA, L. A. S. Indicação geográfica e construção do mercado: a valorização da origem no Cerrado Mineiro, 2008. 137p. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

MAFRA, M. R. M. Certificação de Origem e Indicação Geográfica: a experiência brasileira. Florianópolis: Insular, 2008.

MORGOTH, F. Tiquira – Aguardente Maranhense: origem, fabricação e lendas. 2010. Disponível em: http://aartedabebida.blogspot.com/2010/11/tiquira-e-umaaguardente-tipicado.html. Acesso em: 8 nov. 2022.

PERIN, M. G. et al. Indicações Geográficas e Arranjos Produtivos Locais: uma relação estratégica para o desenvolvimento territorial. Revista de Administração e Inovação, [s.l.], v. 2, n. 1, p. 118-141, 2005.

RIBEIRO, J. F. A etnografia do sabor: da produção à degustação da Tiquira em Itapicuru-Mirim. Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, v. 125, p. 133-157, 2011.

Published

2023-07-01

How to Cite

Almeida, R. M., Nascimento, J. S., & Melo, S. S. C. de. (2023). Tiquira Cassava Brandy: the distillate with potential Geographical Indication for the state of Maranhão. Cadernos De Prospecção, 16(5), 1728–1741. https://doi.org/10.9771/cp.v16i5.53521

Issue

Section

Indicações Geográficas