PORQUE O REGISTRO DE DESENHO INDUSTRIAL NÃO PROTEGE O DESIGN
DOI:
https://doi.org/10.9771/s.cprosp.2015.008.072Keywords:
Design, Propriedade Intelectual, Inadequação da leiAbstract
As proteções intelectuais para produtos desenvolvidos por designers, na maioria das vezes, são caracterizadas como desenhos industriais, de acordo com as definições do INPI, para fins de registros de propriedade intelectual. A restrição da atividade do design ao mero aspecto formal dos objetos, mais do que um incomodo aos profissionais da área, implica em impactos nos indicadores relacionados ao desenvolvimento tecnológico e à inovação. O estudo objetiva determinar as formas de proteção legal oferecidas ao design e como a não-utilização destas, pode comprometer nos índices e indicadores de desenvolvimento do país. Para tanto, são discutidas algumas inadequações de linguagem que conduzem a interpretações equivocadas que, por sua vez, comprometem o resultado da contribuição do design para o desenvolvimento tecnológico e os recursos disponíveis para garantir a efetividade dos conceitos e definições.Downloads
References
BARBOSA, D. B. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris, 2006. 951p.
BARROS. E. C. Manual de Direito da Propriedade Intelectual. 1ª. ed. Aracaju: Evocati Editora, 2007. 134p.
CARDOSO, R. Uma introdução à história do design. São Paulo: Editora Blucher, 2008. 276p.
BRASIL. Lei nº 10.973/04, de 02 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm>. Acesso em: 14 abr. 2014.
BRASIL. Lei nº 9.279/96 de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9279.htm>. Acesso em: 20 ago. 2011.
DDB. Diagnostico do Design Brasileiro. 1ª. ed. Centro Brasil Design, Brasília: 2014, 224p. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1402666459.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2014.
GONTIJO, R. As (im)possibilidades da proteção legal ao design no Brasil contemporâneo. 2014. 182f. Tese (Doutorado em Design). Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Recife, PE, fev. de 2014.
GUIMARÃES, S. M. S. A Proteção Legal ao Design. São Paulo: Limiar Ltda, 2005 ICSID. International Council of Societies of Industrial Design. Disponível em: <http://www.icsid.org>. Acesso em: 06 out. 2012
JACÓ, C. Como o MEC compreende a formação em design. iMasters, 28 de abril de 2008. Disponível em: <http://www.arteducacao.pro.br/Artigos/CristinaJaco/cristinajaco.htm#Como_o_MEC_compreende_a_forma%E7%E3o_em_design>. Acesso em: 00 mai. 2013.
JUNGMANN, D. M.; BONETTI, E. A. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual. Guia para o empresário. Brasília: IEL, 2010. 129p.
KRUCHEN, L. Design e Território – Valorização de identidades e produtos locais. Belo Horizonte: Studio Nobel, 2009. 126p.
LIMA, J. A. Curso de Propriedade Intelectual para Designers. João Pessoa: Editora Idéia, 2001. 160p. Disponível em: <http://www.slideshare.net/joaoa demar/direito-da-propriedade-intelectual-aula-6>. Acesso em: 10 mai. 2008.
LOPES, M.; EMMACOLATA, V. Pesquisa em comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 2005. 148p.
MAGRANI, B. Fundação Getúlio Vargas. Notas de aula, 2009.
PAULA, F. B. R. A linguagem híbrida do design. 2012. 297f. Tese (Doutorado em Design). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. PUC/RJ, Rio de Janeiro, RJ, 2012
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 2013. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br>. Acesso em: 10 out. 2013.
WIPO/OMPI. Disponível em: <http://www.wipo.int/portal/en/index.html>. Acesso em: 06 abr. 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.