Marcas Coletivas: análise da marca coletiva “Vinho de Inverno” na viticultura do Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v17i1.55669Palavras-chave:
Marcas Coletivas, Vinho de Inverno, Viticultura.Resumo
O presente artigo versa sobre a análise da marca coletiva “Vinho de Inverno” na vitivinícola do Distrito Federal. O objetivo é compreender de modo exploratório como a marca coletiva tem impactado no crescimento da vitivinícola no Distrito Federal, diante da complexidade do bioma cerrado para a produção de vinhos finos. Utilizou-se como metodologia o estudo de caso. Na análise da discussão, foi realizada a contextulização sobre o metódo da dupla poda e da Anprovin, além disso, foi analisado o crescimento da produção da uva no Distrito Federal, bem como o regimento para uso da marca e como as vinícolas vinculadas à Anprovin consideram a marca coletiva. Como resultado obteve-se que a marca coletiva poderá ser aplicada como uma indicação geográfica quando analisada a sua função dentro do contexto de qualidade e a certificação de procedimentos para obtenção de vinhos finos, no entanto, ao analisar as leis brasileiras, notou-se que a região geográfica ainda necessita alcançar alguns quesitos.
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