Potencial de Indicação Geográfica para o Mel Produzido por Abelha sem Ferrão de Alagoinhas – Bahia
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v15i2.47406Palavras-chave:
Mel de abelha sem ferrão , Apicultura , Cooperação , Valor terapêutico e nutricional , Promotor da saúde.Resumo
O mel de abelha é um alimento muito utilizado pela humanidade desde a antiguidade em decorrência do seu valor nutritivo e terapêutico, desempenhando um papel importante como antioxidante, antibacteriano e anti-inflamatório. A sua produção ocorre no mundo inteiro. A Indicação Geográfica (IG) diz respeito a alguns atributos inerentes a um produto ou serviço que estejam relacionados com o seu território, quer seja por intervenção humana ou por fatores naturais. O objetivo do trabalho é analisar o potencial de IG do mel de abelha de Alagoinhas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e qualitativa para identificar o potencial do IG do mel produzido em Alagoinhas pelas abelhas sem ferrão. A apicultura é uma atividade crescente nessa região com a produção e a comercialização. O mel de abelha possui qualidades inerentes ao tipo de vegetação existente na região, diferenciando-se dos similares por possuir maior atividade antimicrobiana e mais variedades de funcionalidades medicinais.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. A. D.; CARVALHO, C. M. S. Apicultura: uma oportunidade de negócio sustentável. Salvador: Sebrae Bahia, 2009.
ARAÚJO, A. R. M. Arranjos produtivos locais: da teoria à prática / um estudo de caso do aglomerado produtivo de cerâmica estrutural do Município de Alagoinhas – Bahia. 2015. 179f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Salvador, Salvador, 2015. Disponível em: https://bit.ly/3lIWif5. Acesso em: 14 nov. 2021.
BAHIA. (Estado). Lei n. 11.961, de 28 de julho de 2010. Declara de utilidade pública a Associação dos Apicultores e Meliponicultores da Região Norte de Alagoinhas (APIMRNA), com sede e foro no município de Alagoinhas. Disponível em: https://bit.ly/3xFqL2e. Acesso em: 18 nov. 2021.
BATISTA JÚNIOR, J. L. Impacto econômico e social da apicultura na agricultura familiar do território do sisal, semiárido da Bahia. 2013. 56f. Trabalho de Conclusão de curso (Graduação em Zootecnia) – Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013.
BOGDANOV, S. Beeswax: history, uses, trades. Bee Product Science, [s.l.], abr. 2016. Disponível em: https://www.bee-hexagon.net. Acesso em: 22 nov. 2021.
BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial. Disponível em: https://bit.ly/3qeFN9P. Acesso em: 11 nov. 2021.
BRASIL. Ministério da Agricultura e Abastecimento. Instrução Normativa n. 11, de 20 de outubro de 2000.
BRUCH, K. L. Indicações geográficas para o Brasil: problemas e perspectivas. In: PIMENTEL, L. O.; BOFF, S. O.; DEL’OLMO, F. S. (org.). Propriedade intelectual: gestão do conhecimento, inovação tecnológica no agronegócio e cidadania. 1. ed. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008.
CAMPOS, F. L. Populações rurais e herpetofauna de Alagoinhas-Bahia: quais motivações determinam atitudes de conservação e perseguição aos anfíbios e reptéis? 2019. 139f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Evolução) – Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3tPlcww. Acesso em: 28 nov. 2021.
CARPASSO, C. Piauí é o maior produtor de mel do Nordeste e o terceiro maior do Brasil, diz IBGE. Cidadeverde.com, [s.l.], 17 out. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3G1nLA3. Acesso em: 16 nov. 2021.
CHASAN, R. et al. Bee products in the prehistoric southern levant: evidence from the lipid organic record. R. Soc. Open Sci., [s.l.], v. 8, 2021. DOI: doi.org/10.1098/rsos.210950.
CONCEIÇÃO, V. S.; ROCHA, A. M.; SILVA, M. S. Indicação Geográfica para o dendê da Bahia: uma possibilidade. Cadernos De Prospecção, Salvador, v. 14, n. 2, p. 648-663, 2021. https://doi.org/10.9771/cp.v14i2.33014. Acesso em: 18 nov. 2021.
CONCEIÇÃO, V. S.; ROCHA, A. M. Indicações Geográficas: agregação de valor da renda de bilro de Saubara. Cadernos De Prospecção, Salvador, v. 12, n. 1, p. 219-230, 2019. https://doi.org/10.9771/cp.v12i1.27251. Acesso em: 18 nov. 2021.
CONCEIÇÃO, V. S.; ROCHA, A. M.; SILVA, M. S. Morango de Morro de Chapéu - Potencial para a Indicação Geográfica. In: V ENPI – ENCONTRO NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, 2019, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis, 2019. v. 5. p. 842-850. Disponível em: https://bit.ly/3I8hbK4. Acesso em: 18 nov. 2021.
CONCEIÇÃO JÚNIOR, V. S. et al. Potencial de indicação geográfica da tilápia do município de Glória – Bahia. Revista INGI, [s.l.], v. 4, n. 4, p. 1.020-1.032, out.-nov.-dez. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3FYOVYs. Acesso em: 18 nov. 2021.
CORREIA, M. C. N. Mel e cidadania: estudo comparativo sobre a produção cooperada do mel no Semiárido da Bahia e Norte de Portugal. 2013. 314f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano) – Universidade Salvador, Salvador, 2013. Disponível em: https://bit.ly/3lpsLXn. Acesso em: 14 nov. 2021.
DEMIER, A. D. M. Doces Matas do Norte de Minas: atores, instituições e a obtenção do registro de indicação geográfica do mel de aroeira. 2018. 135f. Dissertação (Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018. Disponível em: https://bit.ly/32B4IhB. Acesso em: 14 nov. 2021.
DUVALEIX, S. et al. Geographical indications and trade: firm-level evidence from the French cheese industry. Food Policy, [s.l.], v. 102, jul. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3d5oPGN. Acesso em: 15 nov. 2021.
EDIRIWEERA, E. R.; PREMARATHNA, N. Y. Medicinal and cosmetic uses of Bee's Honey – A review. Ayu, [s.l.], v. 33, n. 2, p. 178-182, 2012. https://doi.org/10.4103/0974-8520.105233. Acesso em: 22 nov. 2021.
FERREIRA, T. S.; ASSIS, C. S. Os produtos apícolas: produção e características de identidade e qualidade do mel. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, [s.l.], n. 96, jun. 2020.
FORBES. Conheça o mel que não vem das flores, mas da árvore bracatinga. Redação, [s.l.], 21 de julho de 2021. Disponível em: https://bit.ly/31fV2sD. Acesso em: 18 nov. 2021.
GELA, A. et al. Physico-chemical characteristics of honey produced by stingless bees (Meliponula beccarii) from West Showa zone of Oromia Region, Ethiopia. Heliyon, [s.l.], v. 7, n. 1, p. 1-7, 15 jan. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3df2RkC. Acesso em: 28 nov. 2021.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
GORROI, G.; FREITAS, L. P. V.; ASSIS, D. C. S. Apicultura: o manejo das abelhas do gênero Apis. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, [s.l.], n. 96, jun. 2020.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3pneLOg. Acesso em: 14 nov. 2021.
INCTs – INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Um dos maiores Programas de Ciências e Tecnologia do Brasil. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3tTlqD5. Acesso em: 28 nov. 2021.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Ato Normativo INPI n. 134, de 15 de abril de 1997. Dispõe sobre a instituição de formulários para apresentação de requerimento de registro de indicações geográficas. Disponível em: https://bit.ly/3CFrYZU. Acesso em: 28 nov. 2021.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Ato Normativo INPI n. 143, de 31 de agosto de 1998. Institui normas de procedimento sobre Registro das Indicações Geográficas. Disponível em: https://bit.ly/3I6ECSL. Acesso em: 28 nov. 2021.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Guia básico: indicação geográfica. [2019]. Disponível em: https://bit.ly/32HeiNj. Acesso em: 4 nov. 2021.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Pedidos de indicação geográfica. 2020. Disponível em: https://bit.ly/385j1eu. Acesso em: 11 nov. 2021.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Plataforma do INPI. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3i781Sq. Acesso em: 28 nov. 2021
JESUS, M. C. et al. Caracterização botânica e avaliação potencial antimicrobiano do mel produzido por Apis mellifera L., Melipona scutellaris Latreille e Tetragonisca angustula Latreille (Hymenoptera: Apidae) em um fragmento de floresta ombrófila densa no estado da Bahia, Brasil. Paubrasília, [s.l.], v. 3, n. 2, p. 37-50, 2020. DOI: 10.33447/paubrasilia.v3i2.40. Disponível em: https://bit.ly/3roZgJ9. Acesso em: 14 nov. 2021.
MAINA, F. W. et al. Producers’ valuation of geographical indications-related attributes of agri-food products from semi-arid lands in Kenya. Heliyon, [s.l.], v, 5, n. 2, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3d35k1y. Acesso em: 30 nov. 2021.
MEO, S. A. et al. Hole of honey in modern medicine. Saudi Journal of Biological Sciences, [s.l.], v. 24, n. 5, p. 975-978, jul. 2017. Disponível em: https://bit.ly/31jQBMU. Acesso em: 25 nov. 2021.
NADKARNI, I. T.; JAKUBOV, J. Parlamento europeu apela à proteção da saúde das abelhas e a apoio aos apicultores. Europeu Atualidade Parlamento, [s.l.], 1º mar. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3I8BcA7. Acesso em: 22 nov. 2021.
NAVEIRA, R. Mel de abelhas. Rede Educativa, MS, 18 jul. 2017. Disponível em: 'https://bit.ly/3G19406. Acesso em: 18 nov. 2021.
PMA – PREFEITURA MUNICIPAL DE ALAGOINHAS. Site oficial. [2021]. Disponível em: https://bit.ly/3d90sbn. Acesso em: 26 nov. 2021.
REIS, L. L. M. Indicação Geográfica no Brasil: determinantes, limites e possibilidades. 2015. 270f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2015. Disponível em: https://bit.ly/3o8i1OX. Acesso em: 14 nov. 2021.
ROCHA, A. M. et al. Potencialidade para concessão da indicação geográfica das flores de Maracás – Bahia. In: 9th INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON TECHNOLOGICAL INNOVATION. Aracaju. 2018. Anais [...]. Aracaju, 2018. v. 9. p. 950-958.
ROCHA, A. M.; OLIVEIRA, D. S.; SILVA, M. S. Abacaxi de Itaberaba: a pérola do nordeste baiano que merece ser protegida, Bahia. Revista INGI – Indicação Geográfica e Inovação, [s.l.], v. 3, p. 320-332, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3rDJGcX. Acesso em: 18 nov. 2021.
SAMPAIO, G. M. et al. Farinha de mandioca de Buerarema, Bahia: potencialidades para registro como indicação geográfica. Revista INGI – Indicação Geográfica e Inovação, [s.l.], v. 4, n. 3, p. 889-902, jul.-ago.-set. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3D3xpQU. Acesso em: 18 nov. 2021.
SILVA, R. M. et al. (org.). Estudos qualitativos: enfoques teóricos e técnicas de coletas de informações. Sobral: Edições UVA, 2018.
SILVA, M. S. et al. Artesanato de palha de Porto de Sauípe: potencialidade para concessão da Indicação Geográfica. In: 9th INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON TECHNOLOGICAL INNOVATION, 2018. Anais [...]. Aracaju, 2018. v. 9. p. 885-894.
SILVA, R. G.; MARTINELLI, D. P. Arranjos Produtivos Locais (APL) e fatores formadores das dimensões do desenvolvimento local. Revista Organizações & Sociedade, [s.l.], v. 28, n. 96, p. 9-34, 2021.
SOUZA, D. O. et al. Cachaça Rainha do Santo Onofre de Paratinga-Bahia: potencial de indicação geográfica de procedência. Revista INGI – Indicação Geográfica e Inovação, [s.l.], v. 4, n. 3, p. 903-917, jul.-ago.-set. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3pcvuoh. Acesso em: 18 nov. 2021.
VIDAL, M. F. Evolução da produção de mel na área de atuação do BNB. Caderno Setorial ETENE, [s.l.], ano 4, n. 62, jan. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3I6V8DA. Acesso em: 16 nov. 2021.
VILLAS-BÔAS, J. Manual tecnológico de aproveitamento integral dos produtores das abelhas nativas sem ferrão. 2. ed. Brasília: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.