Proposta de Instrumentos para Gestão Mínima da Inovação Tecnológica em Indústrias de Eletrodomésticos

Autores

  • Robinson Aurélio Miolo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil; Esmaltec Eletrodomésticos S/A, Maracanaú, CE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1050-6297
  • Antonio Wendell de Oliveira Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6140-3610
  • André Luiz Carneiro de Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
  • Tecia Vieira Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil; Núcleo de Estudos e Pesquisas do Norte e Nordeste, Fortaleza, CE, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9999-5009

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v13i3.32762

Palavras-chave:

Linha Branca, Gerenciamento de Projetos, PMBOK.

Resumo

A capacidade de inovar e se adaptar ao mercado em constante mudança é um fator de competitividade crescente para as indústrias de bens de consumo, contudo, os riscos e as incertezas inerentes à inovação são contrários à necessidade que as indústrias têm por segurança, previsibilidade e controle. Este estudo propõe uma nova abordagem da inovação tecnológica por meio da adoção de um conjunto de instrumentos que representem uma gestão mínima dos processos de inovação com a finalidade de minimizar incertezas, fracassos e seus impactos financeiros sem exigir das empresas abordagens excessivamente novas. Neste estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca desse problema, depois foi aplicada uma entrevista com gestores das principais empresas nacionais de linha branca e estudo de seus processos e, na sequência, foram apresentados os instrumentos da metodologia proposta. O estudo sugere que uma abordagem acessível poderá viabilizar a inovação tecnológica e promover o fortalecimento da indústria nacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Robinson Aurélio Miolo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil; Esmaltec Eletrodomésticos S/A, Maracanaú, CE, Brasil

Gestor de Design e Inovação Tecnológica na Esmaltec Eletrodomésticos

Referências

AAGAARD, A.; GERTSEN, F. Supporting Radical Front End Innovation: perceived key factors of pharmaceutical innovation. Wiley: Creativity & Innovation Management, [S.l.], v. 20, n. 4, p. 330-346, 2011. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-8691.2011.00609.x. Acesso em: 1º ago. 2019.

CHRISTENSEN, Clayton M. The Innovator’s Dilemma: When New Technologies Cause Great Firms to Fail. Cambridge: Harvard Business School Press, 1997.

CLARK, K. B.; WHEELWRIGHT, S. C. Managing New Product and Process Development. New York: The Free Process, 1993.

COOPER, R. Winningat New Products: accelerating the Process From Idea to Launch. Cambridge: Perseus, 1993.

DAVIDSEN, B. A.; FRANCIS, T. Innovation Practice: 100 Years Anniversary. Telektronikk, [S.l.], n. 2, 2004.

ETZKOWITZ, Henry; ZHOU, Chunyan. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Scielo – Estudos Avançados, [S.l.], v. 31, n. 90, may-aug. 2017.

FERREIRA, Maraísa Angélica D. et al. A importância do planejamento estratégico para o crescimento das empresas. Maringá Management: Revista de Ciências Empresariais, [S.l.], v. 2, n. 1, p. 34-39, jan.-jun. 2005.

GAO – US GOVERNMENT ACCOUNTABILITY OFFICE. Technology Readiness Assessment Guide: Best Practices for Evaluating the Readiness of Technology for Use in Acquisition Programs and Projects, 2016.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOVINDARAJAN, Vijay; TRIMBLE, Chris. The Other Side of Innovation: Solving the Execution Challenge. Brighton: Harvard Business Review Press, 2010.

HAMEL, Gary. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

HOWIESON, Susannah V. et al. Department of Energy Technology Maturation Programs. US Institute of Defense Analyses – IDA: Science & Technology Policy Institute, 2013.

ISO – INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 16290:2013 – Space systems - Definition of the Technology Readiness Levels (TRLs) and their criteria of assessment. 2013.

MATTOS, P.; LINCOLN, C. L.: A Entrevista Não-estruturada como Forma de Conversação: Razões e Sugestões para sua Análise. Revista Adm. Pública, [S.l.], v. 39, n. 4, p. 823-847, jul.-ago. 2005.

MEYER, M. H. Revitalize your Product Lines through Continuos Platform Renewal. Research Technology Management, [S.l.], v. 40, n. 2, 1997.

MORESI, Eduardo A. D. et al. Análise de níveis de prontidão: uma proposta para empresas nascentes. Atas: Investigação Qualitativa em Engenharia e Tecnologia, 2017. Disponível em: https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/view/1127. Acesso em: 1º ago. 2019.

OCDE – ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual de Oslo. 3. ed. [S.l.]: OCDE, 2005.

OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

PMI – PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Guia PMBOK. 4. ed. Pennsylvania: [s.n.], 2008.

PMI – PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. The Standard for Portfolio Management. 4. ed. Pennsylvania: [s.n.], 2017.

QUINTELLA, Cristina M. et al. PROFNIT, Prospecção Tecnológica – Maturidade Tecnológica: níveis de prontidão TRL. Salvador: FORTEC; IFBA, 2019. v. 2.

REID, S. E.; BRENTANI, U. The Fuzzy Front end of new product development for discontinuous innovations: a theoretical model. Wiley: Journal of Product Innovation Management, [S.l.], v. 21, n. 3, p. 170-184, 2004. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1111/j.0737-6782.2004.00068.x. Acesso em: 1º ago. 2019.

SAATY, T. L. How to Make a Decision: The Analytic Hierarchy Process. European journal of operational research, [S.l.], v. 48, n. 1, p. 9-26, 1990.

SMITH, P. G.; REINERTSEN, D. G. Shortening the Product Development Cycle. Research-Technology Management, [S.l.], p. 44-49, maio-junho, 1992.

TORRES, Laura B.; BRESSIANI, Tamires P.; SEVERO, Eliana A. A inovação como fonte para vantagem competitiva nas organizações: uma revisão sistemática da literatura. Revista Geintec, Aracaju, v. 7, n. 4, p. 4.028-4.043, out.-nov.-dez. 2017.

US DEPARTMENT OF DEFENSE. Office of the Director Defense Research and Engineering. Technology Readiness Assessment (TRA) Deskbook. Washington D. C, 2009.

US DEPARTMENT OF ENERGY. Office of Environmental Management. Standard Review Plan (SRP): Technology readiness assessment report. Washington D. C, 2010.

Downloads

Publicado

2020-05-29

Como Citar

Miolo, R. A., Rodrigues, A. W. de O., Araújo, A. L. C. de, & Carvalho, T. V. (2020). Proposta de Instrumentos para Gestão Mínima da Inovação Tecnológica em Indústrias de Eletrodomésticos. Cadernos De Prospecção, 13(3), 635. https://doi.org/10.9771/cp.v13i3.32762

Edição

Seção

Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento