Entre as ficções da Peste de Camus e as sociabilidades reais emanadas pelo COVID 19: Apenas interrogações sobre nossas “almas esticadas no curtume” lá “no hospital da gente”
DOI:
https://doi.org/10.9771/ns.v11i21.42034Palavras-chave:
Covid 19, A Peste de Camus, Discursos, CulturaResumo
O presente ensaio oriundo das reflexões trazidas na mesa Iniciativas culturais e práticas afetivas nos vazios da quarentena realizada no PRÉ ENAMPEGS 2020, teve por intensão apresentar grosso modo um painel de perplexidades, confusões e profundos temores provocados pelo inusitado da nossa peste contemporânea, qual seja, o COVID 19 e os discursos que emergem através dos diversos enclaves de atores que compõe o Estado e a sociedade, configurando assim, um inventário discursivo que forja a nossa cultura em tempos de pandemia. Para tal viagem dialógica tomamos como ponto de partida a Peste, celebre obra distópica publicada nos anos 1947 por Albert Camus, obra sempre lembrada em momentos de calamidade, que, nesse momento, a COVID 19 se ocupou de restituir a atualidade. Outras peças do cancioneiro brasileiro surgem como referências e dão o tom desse ensaio que traz mais interrogantes que respostas.
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Referências
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