Entre as ficções da Peste de Camus e as sociabilidades reais emanadas pelo COVID 19: Apenas interrogações sobre nossas “almas esticadas no curtume” lá “no hospital da gente”

Autores

  • Andre Luis Nascimento UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/ns.v11i21.42034

Palavras-chave:

Covid 19, A Peste de Camus, Discursos, Cultura

Resumo

O presente ensaio oriundo das reflexões trazidas na mesa Iniciativas culturais e práticas afetivas nos vazios da quarentena realizada no PRÉ ENAMPEGS 2020, teve por intensão apresentar grosso modo um painel de perplexidades, confusões e profundos temores provocados pelo inusitado da nossa peste contemporânea, qual seja, o COVID 19 e os discursos que emergem através dos diversos enclaves de atores que compõe o Estado e a sociedade, configurando assim, um inventário discursivo que forja a nossa cultura em tempos de pandemia. Para tal viagem dialógica tomamos como ponto de partida a Peste, celebre obra distópica publicada nos anos 1947 por Albert Camus, obra sempre lembrada em momentos de calamidade, que, nesse momento, a COVID 19 se ocupou de restituir a atualidade. Outras peças do cancioneiro brasileiro surgem como referências e dão o tom desse ensaio que traz mais interrogantes que respostas.

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Biografia do Autor

Andre Luis Nascimento, UFBA

Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Vice Diretor da EAUFBA, Pesquisador do CIAGS e do CEAO

Referências

CAMUS, Albert. A PESTE. Rio de Janeiro, Editora Record, 2018 - 24ª edição

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Publicado

2020-10-31

Como Citar

Nascimento, A. L. (2020). Entre as ficções da Peste de Camus e as sociabilidades reais emanadas pelo COVID 19: Apenas interrogações sobre nossas “almas esticadas no curtume” lá “no hospital da gente”. NAU Social, 11(21), 331–336. https://doi.org/10.9771/ns.v11i21.42034

Edição

Seção

Novos Territórios