FORTUNA CRÍTICA EM JOSÉ DE ALENCAR ROMANCISTA E DRAMATURGO
Palavras-chave:
Fortuna crítica, José de Alencar, O guarani, O jesuítaResumo
Este artigo procura rever a posição crítica de alguns autores que se debruçaram na leitura da obra de José de Alencar, duas em particular, O guarani (1857) e O jesuíta (encenado em 1875). Destacam-se, entre estes textos críticos que abarcam dois séculos, a matriz histórica dos textos alencarianos no entendimento das relações entre história e literatura na composição do romance e do drama. Inicialmente, com Araripe Júnior e José Veríssimo, o olhar oitocentista de perspectiva naturalista somada à outra corrente, daquela que lhe parecia tão adversa: o romantismo. Depois, duas abordagens críticas que se entrelaçam de história e de literatura, em Perda das ilusões, de Valéria De Marco, como “estória romanesca que caminha para o mito”, e, no trato geral de um tema, a interpretação mais ideológica de Exilados, aliados, rebeldes, de David Treece, nas relações de escravidão e clientelismo. Ademais, um estudo de pesquisa nas fontes de jornais e arquivos, em José de Alencar e o teatro, de João Roberto Faria, em que se desmistifica o dramaturgo lido sempre a sombra do romancista, além de ressaltar o projeto para teatro brasileiro do escritor que, como no romance, teve seu seguimento histórico nos palcos. Em conclusão, com Eduardo Vieira Martin, articulam-se dois pontos que mostram correspondências entre as obras.Downloads
Referências
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