O DISCURSO DA GLOBALIZAÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: O QUE DIZ A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Auteurs

  • Ana Cristina Agnoletto Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS

Mots-clés :

Análise de Discurso, Língua Inglesa, Globalização, Ensino-Aprendizagem

Résumé

Este artigo apresenta sequências discursivas da Base Nacional Comum Curricular (2017) para o ensino fundamental, sobre o processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa (LI). O objetivo principal é perceber efeitos de sentido oriundos da globalização no ensino-aprendizagem de língua inglesa. Como objetivos específicos relacionam-se identificar os lugares ocupados pela língua inglesa no espaço escolar dos anos finais do ensino fundamental; perceber aspectos da globalização que permeiam o ensino da língua inglesa nos anos finais do ensino fundamental; identificar correspondências do interdiscurso sobre a importância da língua inglesa. Justifica-se este trabalho perante o recorrente questionamento sobre o porquê aprender a língua inglesa na escola. Como metodologia de análise, pautam-se conceitos da Análise de Discurso por meio dos dispositivos teóricos da paráfrase e ressonância discursiva, do interdiscurso, de noção de língua, da língua fluida e da língua imaginária e de madeira.  Para as análises são mobilizadas opiniões de especialistas sobre, por exemplo, como se dá o ensino de língua inglesa nas escolas, a fluidez na língua, a partilha de cultura, o mito do falante nativo, a autonomia do aluno nos estudos e a mobilização necessária para aprender a nova língua.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Ana Cristina Agnoletto, Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS

Mestranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) na linha de pesquisa Práticas Discursivas e Subjetividades, graduada em Letras - Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Respectivas Literaturas (2017) pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Professora de Língua Inglesa e também graduada em Administração (2009) e Pós-graduada em Gestão de Pessoas (2012) pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Références

BRASIL. Ministério da Educação. Governo Federal. Base Nacional Curricular Comum, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- content/uploads/2018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> Acesso em: 01 nov. 2018.

CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, D. Dicionário de análise do discurso. 3. ed. 1ª reimp. São Paulo: Contexto, 2014.

CORACINI, M. J. A celebração do outro: arquivo, memória e identidade – línguas (materna e estrangeira), plurilinguismo e tradução. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Edição em português do Brasil para Kindle, Priberam Informática S.A., junho 2011.

FERREIRA, M. C. L. O caráter singular da língua no discurso. Organon (UFRGS), Instituto de Letras/UFRGS, v. 17, n.35, p. 189-200, 2003.

GRIGOLETTO, M. Representação, identidade e aprendizagem de língua estrangeira. IN: CORACINI, M. J. (Org.). Identidade e Discurso. Chapecó: Argos, 2003.

GUIMARÃES JR, S. C.; LIMA, L. R. Texto e discurso no ensino de inglês como língua estrangeira. IN: LIMA, D. C. de (Org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola, 2009.

OLIVEIRA E PAIVA, V. L. M. de; SENA, A. E. L. O Ensino de língua estrangeira e a questão da autonomia. IN: LIMA, D. C. de (Org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola, 2009.

ORLANDI, E. P. A linguagem e seu funcionamento: As formas do discurso. 2ª ed. rev. e aum. Campinas: Pontes, 1987.

_____. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 8. ed. Campinas: Pontes, 2009.

ORLANDI, E. P.; SOUZA, T. S. S. de. A língua imaginária e a língua fluida: Dois métodos de trabalho com a linguagem. IN: ORLANDI, E. P. Política Linguística na América latina. Campinas: Pontes, 1988.

ORLANDI, E. P.; LAGAZZI-RODRIGUES, S. (Orgs.) Introdução às ciências da linguagem: discurso e textualidade. 2. ed. Campinas: Pontes, 2010.

PÊCHEUX, M.; GADET, F. A língua inatingível. O discurso na história da linguística. Campinas: Pontes, 2004 [1981].

PEREIRA, M. N.; RAJAGOPALAN, K. O inglês como língua internacional na prática docente. IN: LIMA, D. C. de (Org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola, 2009.

REVUZ, C. Língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio.

IN: SIGNORINI, I. Lingua(gem) e identidade. Campinas: Mercado de Letras, FAPESP, 1998.

SERRANI, S. M. A paráfrase como ressonância interdiscursiva na construção do imaginário de língua - o caso do espanhol riopratense. Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas: 1991

SURDI, M. I.; DA LUZ, M. N. S. O Funcionamento das noções de “Língua fluida” e “Língua imaginária”: O caso de uma gramática normativa. Santa Maria: Editora Programa de Pós-Graduação em Letras, n. 44, jan./ 95 mar. 2015.

Téléchargements

Publiée

2019-07-29

Comment citer

Agnoletto, A. C. (2019). O DISCURSO DA GLOBALIZAÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: O QUE DIZ A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Inventário, (23.2), 149–168. Consulté à l’adresse https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/29600

Numéro

Rubrique

Artigos