MINHA (DE)FORMAÇÃO BÁSICA E ACADÊMICA PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Abstract
Neste trabalho proponho uma reflexão sobre minha experiência na formação básica e acadêmica, cujo a temática para a educação das relações étnico-raciais, não foi efetiva para a validação de saberes pertinentes a outras histórias, possibilitando assim a formação e representação positiva de outros sujeitos. Além de apontar como a disciplina de Literatura e Cultura Afro-brasileira e Africana foi importante para conhecer as histórias que não nos foi contada e conjecturar qual história queremos contar. Tendo como objetivo reconhecer a importância da educação para as relações étnicos raciais e a necessidade de reparação dos sujeitos subjugados no processo de construção da sociedade brasileira, fomentando práticas pedagógicas decolonial e antirracista tirando o branco do lugar de privilégio que sempre ocupou, ao contar outras histórias que nos foram negadas. Por estabelecer uma contestação sobre a formação básica e acadêmica, que em sua prática no contexto escolar opera um currículo eurocentrado, será realizada uma narrativa de si alinhada à pesquisa bibliográfica pontuando a vivência da formação básica e acadêmica, e fundamentação teórica para a educação das relações étnico-raciais, adquirida por meio da disciplina de Literatura e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Para tal, utilizaremos algumas referências teóricas como: Adichie (2019); Moore (2007); Munanga (1994; 2003); Césaire (1955); Fanon (2020; 2022); Lorde (2021); Gomes (2005); Bento (2022); hooks (2017). Além dos marcos legais: Lei 10.639/03 (2003); Diretrizes Curriculares Nacionais (2004). A fim de relatar a experiência de uma educação delimitada no modelo hegemônico de ensino e explorar as possibilidades de uma educação orientada em múltiplas histórias.