PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM MEMES: DA ESTIGMATIZAÇÃO À RESISTÊNCIA

Autores

  • Tais Natasha Gomes Centro Universitário Cidade Verde - UniFCV
  • Jakeline Semechechem Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
  • Milena Santos Cardoso Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Palavras-chave:

Variação linguística, Preconceito linguístico, Memes

Resumo

Este artigo discute o preconceito linguístico presente em memes que circulam na internet. Os pressupostos teóricos que fundamentam este estudo são sobre variação linguística, relações de poder no uso da linguagem e preconceito linguístico. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e os memes que constituem o corpus de análise foram selecionados do Google imagens. Em termos de resultados, verificamos que o preconceito linguístico expresso nos memes é mais recorrente em relação à variedade social da língua e à noção de “erro linguístico” em relação aos usos linguísticos na fala e na escrita, que não estão concernentes com a norma culta. Também identificamos que os memes não apenas veiculam preconceito linguístico, mas também apresentam posicionamentos contrários e de combate ao preconceito linguístico, embora algumas vezes tendo a violência subjacente. Desse modo, por meio do gênero textual meme circula na internet preconceito linguístico, o que contribui para o estigma, opressão e exclusão de pessoas e de grupos sociais, mas ao mesmo tempo, também se expressa a resistência a esse tipo de preconceito.

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Biografia do Autor

Tais Natasha Gomes, Centro Universitário Cidade Verde - UniFCV

Aluna do curso de Pós-graduação lato sensu em Alfabetização e Letramento no Centro Universitário Cidade Verde (UniFCV). Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Jakeline Semechechem, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na área de Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa do Centro de Formação de Professores (CFP), onde também é vice-líder do Grupo de Pesquisa "Língua(gem), Letramentos, Diversidade e Formação docente".  É doutora em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR), com estágio de doutoramento na Universidade de Coimbra (UC/PT), mestre em Letras pela Universidade Estadual de Maringá e graduada em Letras pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Desenvolve trabalhos na Linguística Aplicada, contemplando temas como letramento, ensino e aprendizagem de língua portuguesa, multilinguismo, políticas linguísticas e formação docente.

Milena Santos Cardoso, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Aluna do curso de Letras na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e é membro do grupo de pesquisa "Língua(gem), Letramentos, Diversidade e Formação docente".

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Gomes, T. N., Semechechem, J., & Cardoso, M. S. (2020). PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM MEMES: DA ESTIGMATIZAÇÃO À RESISTÊNCIA. Inventário, (26), 205–224. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/38573

Edição

Seção

Artigos