A AUTOTEORIZAÇÃO LITERÁRIA EM AMOR DE PERDIÇÃO E A HORA DA ESTRELA: UMA PONTE POSSÍVEL

Autores

  • William Fernandes de Oliveira Universidade Estadual de Ponta Grossa

Palavras-chave:

Autoteorização literária, Amor de perdição, A hora da estrela.

Resumo

Neste artigo, é nosso objetivo criar pontos de diálogo entre as obras literárias Amor de perdição (1862), de Camilo Castelo Branco, e A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, através da conceituação do que seja autoteorização literária. A partir disso, consideramos a literatura como forma auto reflexiva, ponto que também Jonathan Culler (1999) vem a corroborar. A autoteorização literária, embora não necessariamente um conceito fixo, pressupõe a literatura como meio já auto reflexivo, em que o texto se apresenta como texto, quebrando assim a verossimilhança da narrativa, levando, consequentemente, o leitor a um grau mais elevado de consciência com relação ao texto. Teoricamente, também apoiam nossas postulações Karin Volobuef, Sérgio Rouanet, Luiz Costa Lima e Zygmunt Bauman. Dessa forma, esperamos demonstrar que, através da autoteorização literária, mesmo existindo um grande período de tempo entre a publicação de cada narrativa escolhida, pode existir uma ponte em que as obras supracitadas convergem.

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Biografia do Autor

William Fernandes de Oliveira, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Graduado em Letras Português/Inglês (UEPG-2017); mestrando em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Ponta Grossa

Referências

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Publicado

2019-07-29

Como Citar

de Oliveira, W. F. (2019). A AUTOTEORIZAÇÃO LITERÁRIA EM AMOR DE PERDIÇÃO E A HORA DA ESTRELA: UMA PONTE POSSÍVEL. Inventário, (23.1), 163–176. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/29580

Edição

Seção

Artigos