MEMÓRIAS TRAÇANTES: em busca de uma “Clínica da Imaginação” para falar de uma dramaturgia da dor e do luto

Autores

  • Any Luz Universidade Federal da Bahia

Resumo

Este artigo propõe uma análise de rascunhos dramatúrgicos experimentais a partir de um viés autobiográfico – trazendo, dessa forma, experiências de violência vivenciadas pela própria pesquisadora, situadas no contexto colombiano. Nesse sentido, é apresentada, acompanhada de referências teóricas diversas, uma proposta de escrita nomeada “Clínica da Imaginação”, que buscará contribuir para a reparação da dor e do luto – a partir da escrita pessoal, e que, futuramente, possa trazer colaborações aos processos criativos coletivos. As referências teóricas sobre as quais se apoia este artigo são: Ileana Diéguez, Leonor Arfuch, Gustavo Barcellos e Melina Scialom. PALAVRAS-CHAVE: Dramaturgia. Autobiografia. Dor. Violência.

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Biografia do Autor

Any Luz, Universidade Federal da Bahia

Any Luz Correa Orozco é uma artista interdisciplinar, com ênfase na dramaturgia. Doutoranda em Artes Cênicas (PPGAC-UFBA), sob orientação do Prof. Dr. Paulo Henrique Alcântara. Em seus processos acadêmicos, investiga a relação entre dor, mulheres e dramaturgia em contextos de violência e doença, traçando diálogos entre o teatro e as artes visuais. É autora do livro Por uma dramaturgia da dor Tecido blando – uma peça criada a partir de narrativas de mulheres com experiência de fibromialgia, Editora GIOSTRI, 2022.      

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Publicado

2023-09-05