O CORPO ANCESTRAL DA ATRIZ NEGRA NAS ARTES CÊNICAS DA CIDADE DE SALVADOR

Autores

  • Yasmin Nogueira Universidade Federal de Sergipe
  • Fernanda Julia Onisajé

Resumo

O presente artigo reflete sobre a invisibilidade das atrizes negras na cena teatral da cidade de Salvador e exemplifica como os corpos das mulheres negras têm buscado provocar e desestabilizar as epistemologias dominantes por meio da produção cênica. Herdeiras de um patrimônio ancestral de luta, elas vêm conferindo visibilidade às suas histórias e de outras, buscando novas configurações

de conhecimento e de poder, restituindo humanidades negadas.

PALAVRAS-CHAVE:

Mulheres negras. Artes cênicas. Visibilidade. Corpo ancestral

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Biografia do Autor

Yasmin Nogueira, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB. Mestra em Cultura e Sociedade - Pós Cultura - IHAC - UFBA na linha de pesquisa Cultura e Arte sob orientação da Prof. Dra Edilene Dias Matos. Doutoranda em Artes Cênicas- PPGAC-UFBA sob orientação da Prof. Dra Suzana Maria Coelho Martins. Atualmente é Professora substituta no Curso de Design da Universidade Federal de Sergipe-UFS. Integra o Coletivo entrecho, premiado no Salão de Artes Visuais da Bahia em 2013

Fernanda Julia Onisajé

É yakekerê (mãe pequena) do Ilê Axé Oyá L ́adê

Inan, possui graduação em Direção Teatral pela Universidade Federal da Bahia (2010), Mestre em Artes cênicas pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia - PPGAC
- UFBA, com a dissertação Ancestralidade em Cena: Candomblé e Teatro na Formação de uma Encenadora (2016) . É diretora artística do NATA - Núcleo Afro- brasileiro de Teatro de Alagoinhas (1999). Tem experi- ência na área de Artes, com ênfase em Direção Teatral, é pesquisadora sobre o Candomblé.

Publicado

2020-02-06