CORPO-ORALIDADES: Um mergulho do corpo dentro da comunidade-terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá

Autores

  • Cíntia Paula Lopez Secretaria Municipal de Educação de Salvador

Resumo

Este artigo é uma reflexão sobre a experiência dos modos de preservação e criação dos fazeres tradicionais dentro da comunidade-terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador, BA. O foco da análise é o corpo, sobretudo, a imersão
deste dentro das práticas rotineiras do terreiro, destacando sua importância como detentor e operador das memórias tradicionais da comunidade. O recorte para este trabalho está na observação dos processos de aprendizagem
das crianças da comunidade, durante o período em que ministrei aulas de dança, dentro do terreiro, de 2009 a 2017. Assim como a oralidade verbal seleciona, replica
e perpetua os saberes de uma comunidade, proponho
o corpo como protagonista e operador imerso nessas memórias, bem como a oralidade expressa no e através do corpo, como uma corpo-oralidade.

PALAVRAS-CHAVE:

Ancestralidade. Corpo.
Oralitura.
Ilê Axé Opô Afonjá.

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Biografia do Autor

Cíntia Paula Lopez, Secretaria Municipal de Educação de Salvador

Bacharel e Licenciada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná (2003), com mestrado em Dança pelo Programa de Pós-graduação em Dança da UFBA (2009). Filha de santo do Ilê Axé Opô Afonjá, se dedica à investigação dos modos de conservação e renovação dos saberes popu- lares e tradicionais. Atualmente é professora da Rede Municipal de Educação de Salvador.

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Publicado

2020-02-06