VALORAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS EM UM ECOSSISTEMA DE RESTINGA NA ILHA DE SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL.

Autores

  • Tayene Oltramari de Souza Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-3952-5184
  • Cátia Regina Silva de Carvalho Pinto Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (UFSC)
  • Kléber Isaac Silva de Souza Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

DOI:

https://doi.org/10.9771/gesta.v0i2.61936

Palavras-chave:

Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), Análise de Equivalência de Habitat, Método de Custo de Reposição, Perícia Ambiental, Serviços ecossistêmicos

Resumo

A pressão imobiliária nas regiões costeiras degrada o ecossistema de restinga, impactando a produção de serviços ecossistêmicos essenciais e afetando o bem-estar social. Esta pesquisa aplica e compara diferentes métodos de valoração de danos ambientais para subsidiar perícias em ecossistemas de restinga com fitofisionomia herbácea-subarbustiva, usando um estudo de caso em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. A metodologia calcula a área de habitat necessária para compensar a perda de serviços ecossistêmicos por meio da Análise de Equivalência de Habitat (HEA), baseada no índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), e determina o valor econômico do dano ambiental pelo método de custo de reposição, com e sem a utilização do HEA. A taxa de incremento anual dos serviços ecossistêmicos foi de 0,00009, representando um aumento de 3,285% ao ano no valor médio do NDVI para a área de estudo. A análise identificou a perda de 9,41 SE.ha.ano e uma área de compensação de 4,82 hectares, considerando-se manutenção por 10 anos. O valor econômico do dano ambiental ficou em R$ 882.536,86 com o método de análise de equivalência, e R$ 653.102,91 sem o método de análise de equivalência. Selecionar a métrica de avaliação adequada ao tipo de dano é crucial, e o NDVI se mostra viável para determinar o nível base dos serviços ecossistêmicos antes e depois do dano, além da taxa de recuperação. Concluiu-se que integrar métodos e utilizar o NDVI melhora a precisão e a abrangência da valoração econômica de danos em perícias ambientais em áreas de restinga.

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Publicado

2024-12-23

Como Citar

Oltramari de Souza, T., Carvalho Pinto, C. R. S. de ., & Souza, K. I. S. de . (2024). VALORAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS EM UM ECOSSISTEMA DE RESTINGA NA ILHA DE SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL. Revista Eletrônica De Gestão E Tecnologias Ambientais, 12(2). https://doi.org/10.9771/gesta.v0i2.61936

Edição

Seção

Artigos Originais